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Corpo de Juliana Marins é retirado do Monte Rinjani
Juliana Marins, de 26 anos, caiu em uma trilha do Monte Rinjani; clima adverso e terreno acidentado dificultaram os trabalhos de resgate

Depois de mais de sete horas de trabalho ininterrupto, equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) conseguiram resgatar o corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu de uma trilha no Monte Rinjani, o segundo maior vulcão do país. O corpo foi içado por equipes especializadas voluntárias nesta quarta-feira (25/6) e levado a uma base próxima.
A operação envolveu três grupos de resgate, incluindo o esquadrão Rinjani, especializado em missões em áreas de difícil acesso. De acordo com o chefe da Basarnas, Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i, Juliana foi localizada a cerca de 600 metros abaixo da trilha principal, o que exigiu esforço redobrado por parte das equipes. “Isso fez com que o processo levasse bastante tempo”, explicou em entrevista à TV local.
O corpo será transferido para o hospital Bayangkara, após ser transportado em uma maca até o posto de Sembalun, vila de onde partem as expedições para o monte. A repatriação agora está sob responsabilidade da família e das autoridades brasileiras.
Juliana, natural do Rio de Janeiro e moradora de Niterói, estava em viagem pela Ásia. Ela era formada em publicidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atuava como dançarina de pole dance. A jovem caiu durante uma trilha no vulcão, em circunstâncias que ainda estão sendo apuradas. Seu corpo foi encontrado nesta terça-feira (24/6), após quatro dias de buscas intensas.
Ato Humanitário
Montanhistas voluntários ajudaram na operação e relataram as dificuldades enfrentadas, como terreno instável, neblina espessa e oscilações bruscas de temperatura. Um dos alpinistas que participou do resgate compartilhou um vídeo do trajeto e lamentou nas redes sociais:
“Não pude fazer muito, só consegui ajudar desta forma. Que suas boas ações sejam aceitas por ele. Amém!”
Durante a operação, sete pessoas acompanharam o resgate em pontos diferentes da montanha — três delas estavam a 400 metros do local da queda, e outras quatro, a 600 metros de profundidade. O clima severo e as limitações técnicas, como a falta de cordas apropriadas, foram obstáculos enfrentados pelas equipes durante as buscas.
A morte de Juliana comoveu amigos e familiares. Também repercutiu nas redes sociais onde milhares de pessoas acompanham à distância os trâmites de repatriação e aguardam respostas sobre o que levou à tragédia.
(Fotos: reprodução/ redes sociais)
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