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Veja quem são os cardeais brasileiros que podem participar do Conclave
Ex-bispo de Rio Preto está na lista composta por sete nomes

Sete cardeais brasileiros estão entre os nomes indicados pelo Vaticano para participar do próximo Conclave, processo que definirá o novo pontífice. A eleição deverá ocorrer nos próximos 20 dias, conforme prevê o protocolo da Igreja Católica.
De acordo com as normas canônicas, apenas cardeais com menos de 80 anos têm direito a voto. Dos oito cardeais brasileiros atualmente no Colégio Cardinalício, sete estão aptos a participar da votação.
Confira quem são eles:
- Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos.
Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos.
Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, 65 anos.
Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos.
- Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.
Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos.
João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos.
O único brasileiro impedido de votar é o cardeal Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida, que tem 87 anos. Apesar disso, ele continuará participando das reuniões do Colégio dos Cardeais, responsáveis por discutir temas urgentes da Igreja enquanto o novo papa não é eleito.
Ao todo, o Vaticano informa que 138 cardeais têm direito a voto no Conclave.
Trajetória do cardeal Orani Tempesta, ex-bispo da diocese de Rio Preto
Natural de São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo, Dom Orani João Tempesta nasceu em junho de 1950. Ingressou na Ordem Cisterciense e foi ordenado sacerdote em dezembro de 1974. Em 1997, foi nomeado bispo e assumiu a diocese de São José do Rio Preto.
Sete anos depois, em 2004, foi transferido para Belém do Pará, onde permaneceu como arcebispo até 2009, quando assumiu a Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Dom Orani foi uma das principais lideranças da Jornada Mundial da Juventude de 2013, realizada no Rio de Janeiro — a primeira viagem internacional do Papa Francisco e única visita ao Brasil. Em 2014, foi elevado ao cardinalato pelo próprio pontífice.