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Vereadores proíbem trem à noite em Rio Preto

Projeto de autoria da vereadora Alessandra Trigo (PSDB) segue para sanção ou veto do prefeito Valdomiro Lopes (PSB)

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Os vereadores de Rio Preto aprovaram projeto de autoria de Alessandra Trigo (PSDB) que proíbe o trânsito de trens no período noturno em Rio Preto. A proposta impede que os comboios atravessem o perímetro urbano da cidade entre às 22h e 7h. O projeto segue agora para sanção ou veto do prefeito Valdomiro Lopes (PSB).

Segundo a tucana, a proibição do trafego de trens à noite visa garantir a segurança, além de garantir o sossego de moradores, conforme previsto no Código Municipal de Posturas, que proíbe o acionamento da buzina após as 22h. “Esse projeto foi apresentado em 2014 e desde então tenho aguardado que a prefeitura faça algo para minimizar os transtornos que os trens provocam em nosso município, mas até agora nada foi feito”, afirmou.

Questionada se o prefeito sancionaria a proposta, uma vez, que a mesma recebeu parecer jurídico pela ilegalidade, pois apenas o Governo Federal poderia implementar medidas similares, Alessandra brincou sobre a provável decisão de Valdomiro pelo veto. “Se fosse pedindo a implantação de uma das arapucas que o prefeito está acostumado a implantar na cidade não tenho dúvidas que ele sancionaria, mas como é algo para o bem da cidade, ele faz pouco caso. Precisaríamos que a administração municipal lutasse pela população”, destacou.

Se a proposta for sancionada pelo prefeito e entrar em vigor, composições que desrespeitarem a norma as multas vão de R$ 253 mil, e em caso de reincidência o valor dobrado.

Celso Peixão, que no ano passado viu seu projeto que proíbe a utilização das buzinas pelas composições no período noturno cair na Justiça, após ser promulgada pela Câmara, reafirmou que algo precisa ser feito. “Mesmo com a lei da buzina caindo na Justiça, entendo que precisamos encontrar uma solução, e quantos projetos forem apresentados não tenho dúvidas que seja aprovado”, ressaltou.

Questionada, a concessionária Rumo-ALL responsável pelo transporte ferroviário no estado afirmou que o projeto é ilegal e caso entre em vigor irá recorrer à Justiça para suspendê-lo.

arado próximo ao terminal rodoviário

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