Política
Sessão na Câmara de Rio Preto dura menos de uma hora
Fábio Marcondes (PR) inverte ordem da sessão para acelerar o ritmo das deliberações. Ele e Maurin Ribeiro (PCdoB) são investigados pela PF por compra de votos. Ambos alegam inocência

Depois de selecionar uma pauta enxuta, com apenas cinco projetos e nenhuma polêmica, o presidente da Câmara de Rio Preto, Fábio Marcondes (PR), inverteu a ordem da sessão desta terça-feira (dia 8) em uma clara manobra para acelerar o ritmo das deliberações. Com a inversão, a votação dos projetos, que normalmente ocorre ao final da sessão, foi adiantada. A 42ª sessão ordinária de 2016, que teve início às 14h25, foi encerrada às 15h20
Investigado pela Polícia Federal por crimes eleitorais, Fábio Marcondes (PR) se recusou a falar com a imprensa. “Só por escrito”, se limitou a dizer o presidente da Câmara de Rio Preto. Outro investigado que tentou evitar o contato com a imprensa foi o vereador Maurin Ribeiro (PCdoB), que foi alvo de ação da PF na semana passada e é investigado por compra de votos. Para ingressar ao Plenário, o vereador usou as galerias, evitando a sala do café, que é anexa à sala de imprensa e o caminho usado por todos os demais parlamentares. Quando tentou sair pelo mesmo lugar que entrou, Maurin foi alcançado, já no estacionamento do Legislativo, pelos repórteres que cobriam a sessão . Ele comentou as denúncias e alegou que não comprou nenhum voto para as eleições de outubro. (veja o vídeo na página do Gazeta no Facebook).
Votação
Todos os cinco projetos que estavam em votação foram aprovados, entre eles o que extingue a área azul no entorno de hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBS´s), a inclusão no calendário oficial do município o Dia da Evangelização Infantil (a ser comemorado em 17 de setembro) e a proíbição à comercialização de linha com cerol, também chamada de linha chilena. As duas primeiras propostas foram aprovadas quanto a legalidade e ainda deverão ser votadas quanto ao mérito, já a última, aprovada em dois turnos, será avaliada pelo prefeito que pode vetar ou sancionar o texto.
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