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Maurin e outras duas pessoas serão indiciados por compra de votos

Investigação da Polícia Federal aponta suposto esquema de distribuição de combustíveis para eleitores colarem adesivos nos carros

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A Polícia Federal de Rio Preto vai indiciar, na segunda-feira, dia 19, o ex-vereador Maurin Ribeiro (PCdoB) e outras duas pessoas por envolvimento em suposto esquema de compra de votos. Além do ex-vereador, serão indiciados o dono de uma madeireira e um ex-cabo eleitoral.

Segundo as investigações a madeireira, que fica na região norte, foi usada para eleitores colarem adesivos do então candidato a reeleição. De acordo com a denúncia, após a colagem do material de divulgação os carros eram abastecidos em um posto de combustíveis no Jardim Nunes.

Intimado a depor na sede da PF nesta quarta-feira, dia 14, quando seria comunicado do indiciamento, o ex-vereador alegou que não poderia comparecer por estar em município fora da comarca. Maurin, que promove apresentações como mágico, alegou que não conseguiria chegar a tempo e enviou seu advogado.

A defesa do ex-vereador alega que as notas de abastecimentos apreendidas pela PF em uma chácara de Maurin, eram de abastecimentos para os carros usados na campanha eleitoral. Esses gastos não foram, porém, declarados na prestação de contas apresentada por ele à Justiça Eleitoral.

O caso será julgado pelo juiz da 267ª Zona Eleitoral, José Manuel Ferreira Filho, o mesmo que condenou, em primeira instância, o vereador e ex-presidente da Câmara Fábio Marcondes (PR) por compra de votos. Marcondes e Maurin negam as irregularidades.

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