Política
PF acaba com grupo de trabalho da Operação Lava Jato em Curitiba
Polícia Federal afirma que a medida vai priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano aos cofres públicos, por permitir aumento do efetivo especializado em corrupção e lavagem de dinheiro
A diretoria geral da Polícia Federal divulgou nota, na tarde desta quinta-feira, dia 6, informando que os grupos de trabalho dedicados às operações Carne Fraca e Lava-Jato serão extintos e passarão a integrar apenas a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor). O fim do grupo de trabalho da Lava-Jato em Curitiba foi informado com exclusividade pela revista Época. O desmanche do grupo – reduzido de nove para quatro integrantes – já era esperado dentro da Polícia Federal do Paraná, que há um ano empenhava esforços para manter os trabalhos.
A PF informa na nota que a medida vai “priorizar ainda mais” as investigações de maior potencial de dano aos cofres públicos, por permitir aumento do efetivo especializado em corrupção e lavagem de dinheiro e a troca de informações entre os demais grupos de trabalho. A nova delegacia, segundo a nota, contará com o apoio de dois policiais da Superintendência do Espírito Santo. Foi para o Espírito Santo que foi transferido o delegado Márcio Anselmo, um dos pioneiros e principais investigadores da Operação Lava-Jato, vista como a maior ação policial da história no combate a corrupção.
A nota afirmou ainda que o modelo da nova delegacia “já é usado com sucesso nas operações realizadas no Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo e que o efetivo do Paraná é adequado à atual necessidade e será reforçado caso necessário”. A PF reafirma no comunicado o compromisso da instituição com o combate à corrupção.
Segundo o portal da revista Época, a decisão está sendo atribuída, em Brasília, ao diretor-geral do departamento de Polícia Federal, Leandro Daiello,
Veja a nota:
Sobre o efetivo da Superintendência Regional no Paraná, a Polícia Federal informa:
1. Os grupos de trabalho dedicados às operações Lava Jato e Carne Fraca passam a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor);
2. A medida visa priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário, uma vez que permite o aumento do efetivo especializado no combate à corrupção e lavagem de dinheiro e facilita o intercâmbio de informações;
3. Também foi firmado o apoio de policiais da Superintendência do Espírito Santo, incluindo dois ex-integrantes da Operação Lava Jato;
4. O modelo é o mesmo adotado nas demais superintendências da PF com resultados altamente satisfatórios, como são exemplos as operações oriundas da Lava Jato deflagradas pelas unidades do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo, entre outros;
5. O atual efetivo na Superintendência Regional no Paraná está adequado à demanda e será reforçado em caso de necessidade;
6. A Polícia Federal reafirma o compromisso público de combate à corrupção, disponibilizando toda a estrutura e logística possível para o bom desenvolvimento dos trabalhos e esclarecimento dos crimes investigados.
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