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Aécio vira réu no STF por corrupção passiva e obstrução de justiça

Os ministros consideraram que há indícios suficientes para converter a denúncia em ação penal

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Os ministros da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) votaram por receber a denúncia apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), sob acusação crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça. Com isso, o senador se tornará réu pela primeira vez.

Os ministros consideraram que há indícios suficientes para converter a denúncia em ação penal. Quanto à imputação por corrupção passiva, o voto do relator do inquérito, Marco Aurélio Mello, foi acompanhado por unanimidade pelos outros quatro ministros da 1ª Turma: Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luis Fux e Alexandre de Moraes.

A denúncia por obstrução de Justiça foi aceita integralmente pelos ministros Luís Roberto Barroso, Luis Fux e Rosa Weber. Marco Aurélio votou por aceitar parcialmente enquanto Moraes rejeitou a acusação. Com isso, se tornam réus também a irmã do senador, Andrea Neves, e outros dois acusados. 

Entenda o caso

Segundo a denúncia, Aécio solicitou a Joesley Batista, em conversa gravada pela Polícia Federal (PF), R$ 2 milhões em propina, em troca de sua atuação política. O senador foi acusado dos crimes de corrupção passiva e tentativa de obstruir a Justiça. 

Também são alvos da mesma denúncia a irmã do senador, Andrea Neves, o primo dele, Frederico Pacheco, e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), flagrado com dinheiro vivo. Todos foram acusados de corrupção passiva.

Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira, 16, Aécio negou as acusações, criticou a Procuradoria-Geral da República (PGR) e desacreditou as informações obtidas por meio da delação de Joesley Batista, um dos executivos da J&F.

 

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