Política
Associação pede fim de perseguições políticas em processos judiciais contra servidores
Entidade que representa professores da rede municipal acusa governos de Valdomiro e Edinho de intimidar categoria

O coordenador da Atem, Associação que representa professores da rede municipal de Rio Preto, Fabiano de Jesus, voltou a criticar o que classifica de “perseguição política” a tentativa do governo do prefeito Edinho Araújo (MDB) de demitir quatro servidores da Educação. Os profissionais participaram de paralisação convocada pela entidade em abril de 2016, durante governo de Valdomiro Lopes (PSB). O grupo reivindicava melhor reajuste para a categoria, além de uma série de benefícios.
Em vídeo enviado a imprensa nesta segunda-feira, dia 16, Fabiano não poupa críticas ao prefeito Edinho e diz que os casos de perseguição tiveram início no governo anterior. Segundo o coordenador da Atem, a atual administração mantém o mesmo método de perseguição. No vídeo divulgado, ele lembra que em 2006, no segundo governo de Edinho foram 80 processos contra trabalhadores da saúde que foram a luta por um plano de carreira mais digno para toda a categoria.
“O governo Edinho anda com a democracia na boca e a chibata na mão. Utiliza-se desse método para intimar e coibir quem luta por seus direitos”, diz Fabiano.
A Atem teria 20 processos administrativos abertos contra seus representados. A entidade pede o rompimento do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais com o governo Edinho.
O outro lado
A prefeitura de Rio Preto nega que esteja realizando “perseguições políticas” contra qualquer classe ou entidade. Segundo o governo, o ato de 2016 deixou mais de 2,7 mil crianças da rede publica sem aula, portanto, não pode ser considerado grevista, até porque a associação que o convocou sequer possui o registro sindical no Ministério do Trabalho.
Em relação aos processos abertos pela prefeitura contra os servidores, “alguns foram arquivados, outros receberam pena de suspensão de 1 dia e outros suspensão maior, pela gravidade das condutas, inclusive, em atos descritos na Lei de improbidade administrativa como conduta tipificada”, consta em nota assinada pelo secretário de Administração do governo Edinho, Luís Roberto Thiesi.
Já em relação aos quatro processos judiciais abertos, o secretário esclarece que “são alvos de investigação também do Ministério Público, porquanto os servidores justificaram a ausência através de atestados médicos, receberam sem trabalhar, porém comprovadamente estavam na manifestação.”
A Prefeitura sustenta ainda que “nenhum dos processos administrativos decidiu pela pena de demissão, porém, em relação a estes 4 casos, como a conduta pode caracterizar ato de improbidade administrativa, foram cópias integrais encaminhadas à Procuradoria Geral do Município e ao Ministério Público e ajuizada ações civis públicas que solicitam a condenação dos 4 servidores pelos atos praticados.”
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