Política
Legislativo aprova projeto que dá permissão a determinados ambulantes
Proposta de Jean Dornelas (PRB) concede permissão aos trabalhadores que já atuam na cidade

A Câmara de Rio Preto aprovou na sessão desta terça-feira, dia 28, projeto do vereador Jean Dornelas (PRB) que permite aos ambulantes que já atuem na cidade terem direito de prosseguir com o trabalho. A permissão deverá ser dada pela própria prefeitura aos ambulantes que comprovadamente demonstrem que atuam há anos em um determinado ponto fixo da cidade e que não estejam em situação irregular. Segundo o autor, a permissão valerá somente para os casos que já estão em funcionamento e que o município não tenha intenção de utilizar a área para alguma ação em benefício da população. “A prefeitura continua sendo dona das áreas, mas agora tem duas condições: a primeira, mostrar que vai utilizar a área em benefício da população. Segundo: se for alguma irregularidade, algum puxadinho, vai ser dar um prazo de 30 dias para que o ambulante regularize a situação”, disse.
Edinho é contra
A Prefeitura de Rio Preto vem questionando durante os últimos meses o uso de espaços públicos por ambulantes. O governo Edinho é contra o uso dos espaços para atividades comerciais. Em uma das mais fortes ações de fiscalização aconteceu recentemente no Terminal Rodoviário do Centro para impedir que fosse realizado o comércio informal. Depois da ação, considerada autoritária por parte dos ambulantes, vereadores, como o próprio Dornelas e Celso Peixão (PSB), se reuniram com grupo de ambulantes para viabilizar um meio para que eles possam continuar a vender os seus produtos. Peixão, inclusive, apresentou projeto para permitir a atividade ambulante de determinados serviços, mas a seu pedido a análise da proposta foi adiada há duas semanas. O vereador afirmou que tenta com o prefeito Edinho uma forma para permitir a legalização de determinados grupos e ambulantes, nos moldes que propõe Dornelas.
Com a aprovação do projeto de Dornelas caberá a Edinho vetar o projeto, obrigando uma nova votação no Legislativo. Caso o Legislativo derrube o veto, restará ao prefeito acionar o Tribunal de Justiça de São Paulo com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade).
Cidades1 diaVítimas de Icaraíma tinham registros por estelionato, tráfico e violência, afirma PC
Cidades1 diaMulher morre cinco dias após acidente com caminhonete na Murchid
Cidades1 diaOperação da Dise desmantela ponto de tráfico em boteco de Rio Preto
Cidades1 diaServidoras são afastadas após agressão em creche da região



