Marcondes quer prorrogação de CPI que investiga Sindicato dos Servidores

Os vereadores de Rio Preto decidem pela terceira vez se aceitam o pedido de prorrogação de CPI que apura irregularidades no Sindicato dos Servidores Públicos. A CPI foi oficialmente instalada em junho do ano passado a pedido do vereador Fábio Marcondes (PR). Em outras duas ocasiões foi concedido mais tempo para que as investigações avançassem. Marcondes se justifica alegando que recebeu dados do sindicato com 3.500 páginas, ou seja, precisa de mais tempo para analisar a documentação.
A CPI investiga falhas eleitorais no processo de composição das diretorias, prejuízo de representatividade da base da categoria na diretoria e direção, gastos desproporcionais com combustível e grá­fica nas campanhas eleitorais e desvio de objetivo na aplicação de recursos em prol do servidor público municipal.

Arquivamento

O Ministério Público do Trabalho (MPT) decidiu pelo arquivamento de inquérito civil, no qual o procurador Tadeu Henrique Lopes da Cunha descarta irregularidades na cobrança da contribuição sindical feita pela entidade. O órgão do Trabalho foi acionado por denúncia que questionava a ampliação da área de abrangência do sindicato, que incluiu as cidades de Icém, Guaraci e Ipiguá. O sindicato sempre se defendeu dizendo que a atuação foi ampliada com aval do Ministério do Trabalho. O caso também vem sendo investigado pela CPI proposta pelo vereador Fábio Marcondes (PR), o que deve movimentar a sessão de amanhã, dia 18, quando o pedido de prorrogação será votado.
Entre os vereadores que são contra o avanço das investigações está Celi Regina (PT) que assumiu, no começo do mês, a cadeira de vereadora no lugar de Marco Rillo (PT) Rillo pediu licença para ajudar na campanha de deputado estadual do filho, João Paulo (Psol). Celi é diretora do Sindicato dos Servidores e esposa de Carlos Henrique, atual presidente do PT e tesoureiro do Sindicato.