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Vereador Júnior se torna réu em ação de irregularidades no Auxílio-Atleta

Para promotoria vereador fez “verdadeiro Programa de Assistencialismo Financeiro Eleitoreiro”

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O vereador Francisco Júnior (DEM) se tornou réu em ação que o acusa de irregularidades no pagamento de dinheiro do programa Auxílio-Atleta no período em que foi secretário de Esportes, entre 2014 e 2016. Um ano e quatro meses após denúncia apresentada pelo promotor Claudio Santos de Moraes, o pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Adilson Araki Ribeiro, acatou os argumentos da promotoria.
Consta na ação do MP que Júnior então secretário de Valdomiro Lopes (PSB) fez do Auxílio-Atleta “verdadeiro Programa de Assistencialismo Financeiro Eleitoreiro”. Além dele, seu sucessor Fernando Reis Alves também aparece na acusação feita pelo Ministério Público e aceita pelo juiz.
A investigação da Polícia Civil e apontamentos do Tribunal de Contas indicam gastos fora do padrão com o auxílio-atleta – na casa dos R$ 8 milhões em 2015 – sem que houvesse a comprovação de que os beneficiados realmente participavam de competições pelo município. Segundo o promotor ficou evidente que o dinheiro pago a atletas serviu como pano de fundo para alavancar financeiramente a campanha de Junior à reeleição como vereador em 2016.
O advogado do vereador Júnior, Eder Fasanelli, contesta na Justiça a ação de improbidade e disse que nem todos os beneficiados pelo programa competiram por Rio Preto, uma vez que um dos objetivos do auxílio-atleta é investir no esporte de base. Sobre o fato de alguns beneficiários não apresentarem a prática de qualquer esporte na lista apresentada pelo Ministério Público, a defesa alegou que “foi apenas um erro de digitação no documento, ou seja, apenas um equívoco administrativo”.
O Ministério Público pede a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos em cinco anos e pagamento de multa no valor de cem vezes o salário recebido como secretário de Esportes.

 

 

 

 

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