Política
Bolsonaro e ministros cancelam falas à imprensa em Davos
Mesa com nomes de Bolsonaro, Moro, Guedes e Araújo chegou a ser montada

O presidente Jair Bolsonaro e ministros cancelaram manifestações à imprensa que fariam nesta quarta-feira (23) no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
O evento estava marcado para 13h (horário de Brasília). De acordo com a organização do fórum, seria uma entrevista coletiva, mas o governo brasileiro tratava como um pronunciamento.
A organização do fórum chegou a preparar uma sala com quatro lugares reservados para autoridades brasileiras.
Havia quatro placas, com os nomes de Bolsonaro e dos ministros Sérgio Moro (Justiça), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Paulo Guedes (Economia).
As placas foram retiradas às 13h17, quando foi confirmado que nem o presidente nem os ministros falariam.
Cansaço
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, explicou para os jornalistas no fórum que Bolsonaro cancelou a fala à imprensa porque estava cansado.
Repórteres brasileiros que acompanhavam a agenda de Bolsonaro em Davos tentaram fazer perguntas para ele sobre o caso de Flávio Bolsonaro, senador eleito e filho do presidente.
Em um momento que estavam mais próximos do presidente, os repórteres pediram para Bolsonaro dar alguma declaração sobre o tema à imprensa brasileira, já que ele havia falado sobre o assunto com um veículo internacional.
Bolsonaro não respondeu aos pedidos e seguiu caminhando. A expectativa era a de que o presidente se dirigisse para o centro de imprensa do Fórum, mas ele desviou para o hotel.
No hotel, repórteres foram informados que o cancelamento ocorreu porque Bolsonaro teria reclamado do comportamento da imprensa.
Mais cedo, Augusto Heleno havia dito que o presidente tinha se incomodado com comentários na imprensa sobre o discurso dele no Fórum na terça-feira (22).
Num segundo momento, ainda no hotel, a assessoria da Presidência informou aos repórteres que o motivo do cancelamento era o cansaço do presidente. Augusto Heleno, depois, corroborou: disse aos repórteres que a razão do cancelamento era o cansaço do presidente.
Questionado se Bolsonaro havia ou não reclamado dos comentários da imprensa sobre o discurso, Heleno disse que sim, mas que não era esse o motivo do cancelamento da fala aos jornalistas.
Assessores do presidente argumentaram que ele precisa se poupar fisicamente, devido ao fato de ter uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia marcada para segunda-feira (28).
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