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Em Rio Preto, Rodrigo Garcia defende privatização do aeroporto

Vice-governador de São Paulo anunciou ainda estudos para implantação da terceira faixa na Washington Luís e concessões de rodovias da região

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O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (DEM), defendeu a concessão do aeroporto de Rio Preto à iniciativa privada a partir do segundo semestre deste ano. A declaração foi durante sua visita ao município na segunda-feira, dia 25, quando inaugurou, no Recinto de Exposições, a Cavalaria da Polícia Militar.

O Aeroporto Eribelto Manoel Reino integra uma lista de 20 aeroportos do Estado que deverão passar por avaliação para serem concedidos. Segundo o vice-governador, estudos de viabilidade técnica e econômica estão sendo desenvolvidos pela Agência Reguladora de Transportes (Artesp) e pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), nos aeroportos estaduais.

A previsão do governo é fazer as privatizações a partir do segundo semestre e ter os aeroportos privatizados até o fim de 2020. “Esse estudo vai ficar pronto no mês de maio e teremos uma noção clara para saber a viabilidade desses aeroportos. Sabemos que Rio Preto tem um aeroporto importante, segundo do interior de São Paulo, atrás apenas de Ribeirão Preto, e ele será concessionado”, disse.

Com a concessão para iniciativa privada, o governo deixa de investir em aeroportos e destina recursos para programas de segurança pública, saúde e educação. “Até o meio do ano, nós teremos o plano de estudo pronto para fazermos a licitação”, explicou Rodrigo.

 

Terceira faixa

Além da privatização do aeroporto local, Garcia falou sobre uma das promessas de campanha do governador João Doria (PSDB) de construção de uma terceira faixa na Washington Luís (SP-310), entre Rio Preto e Mirassol. Segundo dados da concessionária que administra a rodovia, a Triângulo do Sol, cerca de 45 mil veículos passam por dia pelo trecho. “Existe um projeto funcional. A nossa Procuradoria-Geral do Estado está finalizando um estudo junto a Artesp para avaliar o trânsito como rodoviário e não local. Isso vai nos permitir discutir com a concessionária uma eventual antecipação de investimentos para desafogar a região urbana de Rio Preto”, disse.

O governo de São Paulo anunciou recentemente a concessão de 1.201 km de rodovias estaduais, sendo 417 km duplicados. Serão R$ 9 bilhões de investimentos em 30 anos de concessão. O projeto inclui obras de ampliação e modernização de infraestrutura. Rodovias da região, como Euclides da Cunha e Feliciano Sales Cunha, estão fora deste primeiro lote de melhorias nas concessões. No entanto, Garcia, adiantou que o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) iniciou estudos sobre a possibilidade de novas concessões, inclusive as da região de Rio Preto.

“O DER ainda está estudando a Euclides da Cunha e Feliciano Sal es Cunha, mas não temos nada fechado”. O governador Doria tem defendido que as concessões serão feitas levando em conta novos investimentos, aumento da segurança nas estradas e pedágios mais baratos.

Sobre o pedido de demissão do ex-ministro e Senador, Aloysio Nunes Ferreira, do cargo de presidente da Investe SP, agência paulista de promoção de investimentos do governo estadual, Rodrigo disse lamentar o fato. Aloysio é alvo de investigação em esquema de propina da Odebrecht na Operação Lava Jato. Agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão na casa dele, em Rio Preto e São Paulo. “Lamento a saída dele. Foi um pedido unilateral do senador Aloysio. É um grande quadro da política brasileira e vai fazer falta no governo”.

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