Política
Edinho autoriza início da construção do Hospital Municipal
Obra localizada na região norte de Rio Preto vai custar R$ 23 milhões e contará 82 leitos
O prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo, MDB, assinou na quinta-feira, dia 20 de fevereiro, a ordem de serviço que autoriza o início das obras do Hospital Municipal da região norte. A cerimônia foi na área de aproximadamente 20 mil metros quadrados onde o hospital será construído, na esquina das avenidas Alberto Olivieri (do linhão) e Nametallah Yossef Tarraf, no Jardim Residencial Atlântico.
O hospital vai ocupar 20% da área e tem custo avaliado em mais de R$ 23 milhões. O secretário municipal de Saúde, Aldenis Borin, disse que o hospital terá 82 leitos e será entregue em até 18 meses.
A obra será feita pela construtora Constroeste. O hospital terá a função de absorver a demanda de baixa e média complexidade e vai permitir ao Hospital de Base e à Santa Casa se dedicarem aos casos de alta complexidade como cirurgias cardíacas, transplantes e tratamentos oncológicos. Segundo Aldenis, Rio Preto tem infraestrutura na área de Saúde para uma cidade de 1 milhão de habitantes.
Edinho avalia que ele é “fundamental” e “importante”. “É consciência de todos que lidam no setor, a necessidade de um hospital de média e baixa complexidade”. Hoje, HB e Santa Casa recebem essa demanda e ela impede que eles realizem procedimentos de ponta para os quais estão capacitados em material humano e equipamento. O vice-prefeito Eleuses Paiva, PSD, disse revelou que manteve contatos com o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandeta e que teria ficado impressionado com a estrutura da Saúde no município. Ao vice, revelou que é a maior estrutura em uma cidade com 500 mil habitantes do Brasil. O vice revelou que Rio Preto tinha há três anos 40 equipes de Saúde da Família. Hoje são 58 e outras 35 devem entrar em ação. Elas vão cobrir 75% da população. O Poupatempo da Saúde aumentou o atendimento em especialidades (secundário) de 15 para 22 mil consultas mês. Mandeta prometeu investimentos e uma visita para ver de perto o setor.
O Hospital não atenderá, a princípio, urgência e emergência. Antes mesmo do início da obra Edinho falou da possibilidade de aumentar a área que será construída. Há a “possibilidade de expansão”. Revelou que pode ser “tanto quanto na área térrea como no pavimento superior”. Para ele “é uma obra programada para crescer na medida em que a cidade for crescendo”.
A administração diz que equipar o futuro Hospital vai custar entre R$ 5 e R$ 6 milhões. Não está definido como ou quem vai assumir a gestão. “Essa é uma questão importante que será definida”, diz Edinho, lembrando que a decisão será do futuro governo, e ele poderá ser outro. Toda a diretoria do HB estava presente. Quando o projeto do Hospital foi autorizado pela Câmara a informação foi a de que a gestão seria do HB ou da Faculdade de Medicina da Faceres que, dessa forma, teria um Hospital Escola. A Câmara também autorizou a escola a assinar convênios com o município. Ninguém da diretoria da Faceres esteve na assinatura da ordem de serviço.
O Hospital é fruto de uma permuta e evita que seu custo impacte no orçamento desse ano. A Prefeitura pediu e a Câmara autorizou a construção do Hospital em troca de uma área (permuta) de aproximadamente 6 alqueires, no antigo IPA. A Constroeste venceu a licitação e fica com a área. Em troca, constrói o Hospital orçado em R$ 23 milhões. Esse foi o valor avaliado para a área permutada.
A construtora vai receber a escritura da área no dia em que entregar o Hospital concluído. O Hospital é uma velha reivindicação da região Norte da cidade. Aldenis Borin disse que assim que foi definida a construção a região foi a escolhida para recebê-lo. Presente, o deputado estadual Itamar Borges, MDB, disse que a região norte abriga hoje 40% dos moradores de Rio Preto.
Estavam presentes na assinatura o deputado estadual Itamar Borges, representantes dos deputados estadual Sebastião Salgado, do federal Luiz Carlos Mota, do vice-governador do estado, Rodrigo Garcia, vereadores, o presidente da Câmara, Paulo Pauléra, líderes comunitários, o presidente da Acirp, secretários municipais, representantes de conselhos municipais, as diretorias do HB e da Famerp (Faculdade de Medicina de Rio Preto).
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