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Confira os bastidores da política desta quarta-feira, dia 20 de abril

O jornalista Rubens Celso Cri traz na coluna Giro Político as principais notícias da política

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Como antes

Quando a maioria dos vereadores decidiu realizar duas sessões às terças-feiras, esta coluna afirmou que a decisão era estapafúrdia e que não ia durar até o final do ano. Foi após atritos com o vereador Renato Pupo (PSDB) que, ao receber denúncia de possível esquema de rachadinha entre 11 vereadores e seus funcionários, encaminhou à Delegacia Seccional de Polícia para investigação. Os 11 se sentiram traídos. Queriam que o vereador delegado cometesse um crime funcional e engavetasse a denúncia. Ou os avisasse. As duas sessões eram para prejudicar Pupo no trabalho.

Fígado

Àquela altura, o outro alvo também era o vereador Robson Ricci (Republianos), que havia se alinhado à incipiente oposição, naquele momento formada por seis vereadores. Também queriam que ele, funcionário da Record, perdesse o emprego. A coluna anotou que política se faz com posições extremamente duras, as vezes desumanas, mas jamais com o fígado. E que o feitiço ia se virar contra o feiticeiro. Não deu outra. Nesta terça-feira (19) eles arregaram. Com a muleta de que não há projetos suficientes, decidiram voltar ao antigo modelo de uma sessão às terças e, num caso extremo, convocação de uma segunda às quintas-feiras. Se esquecem que sessão não é apenas para votar projetos. A Câmara é um Fórum de discussão. Abriram mão do principal.

Bandeira branca

Hoje, após o PSDB se coligar com Edinho e o Republicanos ficar com os pés em duas canoas, a oposição, quando muito, chega a dois vereadores. Na maior parte do tempo, apenas um. João Paulo Rillo (Psol) encarna Dom Quixote de La Mancha que luta sozinho contra moinhos de vento. Nem mesmo a companhia de seu fiel escudeiro, Sancho Pança, ele tem ao lado. É a vida no parlamento. No caso, Pedro Roberto Gomes (Patriota) que, como presidente da Casa, vota apenas em projetos que precisam ser aprovados com 2/3 dos votos. Poucos. A volta de uma única sessão às terças-feiras foi unânime. O vereador Bruno Moura não estava presente. Na terça-feira (26) haverá apenas uma sessão, às 14h. Luiz Celso Peixão (MDB) pediu o VAR para conferir o voto de Cláudia de Giuli (MDB)

Mexicana

O pedido de inconstitucionalidade em ação do diretório estadual do Psol contra a prorrogação do contrato do transporte coletivo em Rio Preto vai virar novela mexicana. O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Interior do Estado de São Paulo entrou na briga. Pede que a ação seja desconsiderada e a liminar pedida, rejeitada. Alega que é inconstitucional a prorrogação de contatos de obras e não de prestação de serviços, como é o caso. Defende a Lei Municipal Municipal, que não seria inconstitucional, e que não há fundamentação para a concessão da liminar. Pede o seu indeferimento.

Precavidos

Esse é o mesmo Sindicato que entrou com uma ação e venceu, que pede a inconstitucionalidade de uma Lei proposta e aprovada pelo vereador Odélio Chaves (PP). Ela concederia passe gratuito para gestantes em situação de vulnerabilidade. Interessante é que a Lei foi aprovada para entrar em vigor a partir do próximo contrato, que só será feito daqui a dez anos. Nada como prevenir, a ter que remediar.

Dá e tira

O vereador João Paulo Rillo (Psol) acusou o deputado estadual Itamar Borges (MDB) de dar com uma mão e tirar com a outra. A discussão foi a falta crônica de dinheiro das Santas Casas e do Hospital Bezerra de Menezes. Os dois hospitais fazem paralisação de 24h para tentar receber repasses atrasados. Odélio Chaves perguntava como um hospital que tem déficit de R$ 500 mil ao mês consegue manter a porta aberta? João Paulo disse que Itamar quer ser candidato a prefeito de Rio Preto, faz doações às santas-casas e vota contra o fomento dessas instituições em projetos na Assembleia Legislativa. Usou a palavra hipócrita.

Hoje

Ainda rebomba a informação da delegada da Divisão Regional de Saúde (DRS-15), Silvia Elizabeth, de que Rio Preto não tem mais leitos para pacientes do SUS porque o gestor municipal não compra. O gestor municipal é a Secretaria de Saúde. Hoje (20) a Comissão de Saúde da Câmara realiza a terceira reunião de trabalho. Desta vez são aguardados, ao mesmo tempo, a delegada regional de saúde, o gestor municipal, doutor Aldenis Borim, e o promotor Carlos Menezello.

Jeitinho

Na segunda-feira (18) à tarde a Secretaria Municipal de Saúde informou que a partir da semana que vem vai suspender temporariamente as cirurgias eletivas (sem urgência) na Santa Casa para sobrar leitos na UTI para pacientes do SUS. O doutor André Baitello disse que vai descobrir um santo para cobrir o outro. Os vereadores reclamam que pacientes graves permanecem internados nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) porque não há leitos nos hospitais conveniados (HB e Santa Casa). Não tem leitos. A Santa Casa faz uma média de 300 cirurgias eletivas em pacientes do SUS todo mês. Eles permanecem entre 1 a 7 dias internados. A medida vai liberar leitos.

Promotoria da Saúde

O presidente da Comissão de Saúde, vereador Luiz Celso de Oliveira, o Peixão (MDB), anunciou que pediu ao governo do Estado a autorização para instalar a Promotoria Regional de Saúde. Ela ficaria responsável pela fiscalização do setor em todos os 101 municípios da região Noroeste. Hoje, cada promotor natural, que cuida de todos os casos de uma Comarca, responde pela fiscalização. Não dá conta. Muitos prefeitos que podem fazer mais, não fazem. Compram ambulâncias e mandam para Rio Preto uma criança com o dedo quebrado. É o caso de Mirassol. Com 60 mil habitantes, não tem um único ortopedista e nem um pediatra. Uma conversa de um promotor exclusivo com um prefeito pode resolver o problema. 

Começou

Quando foi discutido o novo Plano Diretor de Rio Preto, no final do ano passado, vereadores da própria base do prefeito disseram que a discussão estava sendo a toque de caixa. Um documento com mais de 500 páginas precisava ser melhor analisado. O então secretário do Planejamento, Israel Cestari, disse que não havia problema. Caso algum erro fosse detectado, seria imediatamente corrigido. Essa semana o Executivo mandou as primeiras correções. Sobre o Zoneamento e as regras para o Uso e Ocupação do Solo no Município, sobre o Plano Viário que não está de acordo com as diretrizes do Plano Diretor, à expansão do Sistema Viário e sobre o Parcelamento do Solo do Município.

Azul

Técnico do Tribunal de Contas do estado esteve nesta segunda-feira (18) escarafunchando a papelada de todas as diretorias da Câmara. Ao contrário de outras visitas surpresas, ele gostou do que viu. Tirou o apontamento que indicava irregularidades na saída dos vereadores com carros oficiais sem aparente função oficial e sequer voltou na terça-feira (19). Nessas visitas sempre acabam sobrando algum problema. Não foi o caso.

Sem noção

Na sessão da tarde de terça-feira (19) os vereadores de Rio Preto decidiram discutir um assunto muito importante. Eles ficaram incomodados com o banner com a logomarca da Câmara. A censura é porque ele seria parecido com o da Polícia Civil. O banner e a logomarca são, hoje, o grande problema da cidade.

Tem carnaval

O Centro Cultural Vasco vai colocar o bloco na rua. Ou melhor: dentro do salão. Para evitar aglomeração, o Cetro organiza uma festa de salão para um número reduzido de foliões, a R$ 20,00 por corpo presente. Ai ser na quinta-feira, as 16h, no próprio Centro Cultural, na Rua São João. Haverá um espaço especial para crianças.

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