Política
Confira os bastidores da política desta sexta-feira, dia 13 de janeiro
Jornalista Bia Menegildo traz as principais notícias do poder regional
Não é só em ano par
Políticos e dirigentes partidários insistem em dizer publicamente que só se fala em eleição em ano par. Politicamente. A verdade é que, com a finalização de um pleito, as conversas já se iniciam. Tanto é verdade que o PSDB já começou a se movimentar e realizou um jantar entre os membros. O encontro, na quarta-feira (11), foi chamado pelo presidente da legenda, Manoel Gonçalves. Das conversas, saíram alguns nomes e estratégias para a disputa municipal, em 2024.
Enquanto isso, em Brasília
Como a coluna já havia adiantado, Roberto Perosa foi para Brasília. Próximo ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o CEO da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana) foi cotado como prefeiturável pelo tucanato. Manoel Gonçalves e Renato Pupo teriam afirmado que concordam com o nome na disputa. O que ficou realmente acertado é que vão trabalhar para valorizar o passe de Perosa.
Formando o ninho
Apesar de alguns dizerem que o PSDB está à beira do precipício e prestes a dar um passo a frente, os tucanos rio-pretenses não estão muito preocupados com os rumores. As articulações estão seguindo no sentido de tentar uma reaproximação com Aloysio Nunes e com o casal Vaz de Lima. A missão vai ser dura porque o ex-senador e ex-chanceler já avisou que deve deixar a executiva da legenda, mas não vai se desfiliar.
Esperando os filhotes
Existem novos nomes compondo o grupo do PSDB. Chamadas provisoriamente de “novas lideranças”, estas pessoas estão passando pelo crivo da cúpula. O sangue novo não descarta uma aproximação com outros partidos. Cotados aqui na cidade estão Cidadania, Podemos e o MDB. Na nacional, o PSDB não descarta uma fusão com o PL.
Contra, mas até a página dois
Apesar de terem sido publicamente contra o aumento de cadeiras na Câmara, os tucanos não estão reclamando. Nomes com votos no partido hoje, dizem, que é Renato Pupo e César Gelsi. Talvez seria necessário mais um ou dois nomes para conseguir eleger mais vereadores. Falar que não está muito difícil de atingir este objetivo pode ser desestimulante para o grupo. Então, chiu!
“Volta o cão arrependido”
Expulso do partido, o ex-tucano Bruno Moura (Patriota) parece que já esqueceu as mágoas. O vereador, que correu para os braços de Ulisses Ramalho quando ficou sem legenda, esteve em Brasília e posou para a foto ao lado do tucano Perosa, o novo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Uma visita de cortesia, onde aproveitamos para falarmos sobre o futuro de nosso País”, escreveu o secretário de Serviços Gerais nas redes sociais.
Na espreita
Os passos largos de Ulisses Ramalho têm chamado bastante atenção, mas parece que o MDB ainda não reparou. O secretário de Serviços Gerais teria começado a saga há anos, quando assumiu a pasta já com o interesse da projeção política e (porque não?) ocupar a cadeira do Executivo. Hoje é chamado de “o maior articulista da cidade”. Sendo assim, o deputado estadual Itamar Borges (MDB), cotado como herdeiro da cadeira de Edinho Araújo, está bem atrasado.
Vagarosamente
Depois de reeleito deputado, Itamar teria se acomodado. Pode ser que ele tenha tirado um período sabático, mas o tempo urge e a votação dele na cidade não foi tão expressiva assim. Uns dizem que o emedebista teria priorizado se encaixar no governo de Tarcísio de Freitas primeiro, antes de se movimentar pelo interior. Outros dizem que Itamar estaria apenas se mantendo recluso enquanto observa. Assim como o padrinho político, o deputado pretende se lançar como candidato à Prefeitura com uma mulher de vice.
Salve-se quem puder
Se houver, de fato, uma mulher que convença Itamar Borges com competência, e partido com verba, para entrar na disputa, tem muito marmanjo que vai ficar frustrado. Entre eles, Paulo Pauléra (Progressistas) e Fábio Marcondes (PL). Com legendas fortes financeiramente, o atual presidente da Câmara e o secretário de Esportes podem ficar como meros coadjuvantes. Por enquanto, só especulações.
“Não há nada novo sob o Sol”
Salomão e Eça de Queiroz popularizaram o dito. Paulo Coelho, Marcelo Fromer e Sérgio Britto se valeram da frase. As palavras também resumem bem o sentimento dos bolsonaristas paulistas que apostaram em Tarcísio de Freitas (Republicanos) como uma mudança. No time do governador, Coronel Helena Reis era uma expectativa de mudanças. Apoiadores do ex-presidente não gostaram quando a secretária estadual de Esportes anunciou que vai dar continuidade aos programas do PSDB.
Com um pé no tucanato
Assim como Itamar Borges, Helena também está de olho na cadeira de Edinho Araújo (MDB). Claro que não é de hoje que ela quer comandar a cidade, mas precisa pensar bastante em como vai lidar com isso na pasta paulista. Fazer muito por Rio Preto significa ajudar Marcondes, da pasta municipal. Hoje a Coronel não seria um adversário difícil nem para o ex-prefeito Valdomiro Lopes (PSB).
No apagar das luzes
Se já podemos acompanhar tantas movimentações mesmo faltando dois anos para o fim do governo Edinho, o que será do atual prefeito que não pode ser reeleito? A princípio, a aposentadoria estaria descartada e um lugarzinho no governo do Estado já estaria sendo negociado. O agora governador, para quem não sabe, fez parte do governo Dilma Rousseff (PT) na mesma época que Edinho. Amigos de longa data. A última eleição proporcionou uma reaproximação. Em troca do apoio, Edinho conseguiu o compromisso do então candidato a não paralisar obras na região.
Judas Iscariotes
Jorge Menezes (PSD) está chateado com alguns vereadores. Ele ficou sabendo de um complô de alguns dos colegas de plenário para ficar isolado na Câmara por ter votado contra o aumento de cadeiras na casa. A estratégia de vingança do grupo, que seria liderado pelo secretário de Serviços Gerais Ulisses Ramalho, envolve o pedido ao secretário de Governo, Jair Moretti, para afastar Menezes, demitindo todos os indicados pelo parlamentar. Até agora, apenas um dos nomes teria sido exonerado.
Snif, snif, snif
Menezes é tido como um “chorão” pelo governo por ficar pedindo muito e reclamando mais ainda quando não é atendido. No entanto, ninguém está querendo problemas com um homem do mesmo partido de Eleuses Paiva. Menezes é considerado um vereador que tem votos e participação ativa junto à população. Ele é visto mais como um aliado do que como um adversário ou problema.
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