Política
Confira os bastidores da política desta sexta-feira, dia 20 de janeiro
Jornalista Bia Menegildo traz as principais notícias do poder regional
Quem não chora…
Depois de ter sido chamado de “chorão”, Jorge Menezes (PSD) está com o sorriso de orelha a orelha. O vereador que estava chateado, na semana passada, com a possibilidade de perder cargos comissionados junto ao governo, agora pode respirar aliviado. Menezes conseguiu emplacar mais dois apadrinhados na Prefeitura. Os dois saíram da Câmara e agora serão assessores nas Secretarias de Cultura e da Fazenda. Os salários variam entre R$ 6,5 mil e R$ 8,5 mil.
O inimigo mora ao lado
A história de Jorge Menezes correr o risco de ter cargos cortados junto ao Executivo seria mais uma manobra que, aparentemente, não deu certo. O burburinho que correu pelos corredores era que um grupo, formado por oito vereadores e encabeçados pelo Secretário de Serviços Gerais Ulisses Ramalho, teria pedido para que o governo cortasse a “mamata” de Menezes em retaliação ao voto contrário ao aumento de cadeiras na Câmara. Um desses vereadores é do mesmo partido de Menezes e teria até uma lista pronta de substitutos.
Cada um por si
Na Prefeitura, dizem, que Menezes acaba sendo o homem do PSD que o governo prefere por perto. Cabo Júlio Donizete (PSD), apesar de tentar abrir espaço para ser influente, não é considerado “estável”. Isso porque o militar demonstrou, por diversas vezes, não estar junto ao prefeito Edinho Araújo (MDB). Para usar como exemplo o que consideram como instabilidade, foi citado o fato de que o vereador chamou o ex-governador João Dória de “vagabundo”. Edinho estava ao lado de Dória e não teria esquecido ainda deste fato e de tantos outros ao longo dos dois últimos anos.
Visita de cortesia
O deputado estadual Itamar Borges (MDB) passou pelo gabinete do presidente da Câmara, Paulo Pauléra (Progressistas), nesta semana. A conversa incluiu demandas da região metropolitana e Itamar se colocou à disposição para receber as demandas do Legislativo. O deputado corre contra o tempo para valorizar o passe e tentar ser candidato a prefeito com o apoio do Edinho. Dos 183.480 votos que recebeu no Estado na eleição do ano passado, 12.896 foram de Rio Preto.
Foi só mais uma
A visita de Itamar Borges foi apenas mais uma que Pauléra recebeu. Na semana passada, Pauléra esteve com Ulisses Ramalho e com o diretor institucional da TV TEM, Luiz Ricardo Queiroz. Pauléra não perdeu a oportunidade e apresentou demandas ao representante do Executivo. A conversa com o secretário também passou pelo cenário político atual. Outras mais virão.
E mais uma
Ulisses Ramalho, que é visto como um grande articulador pelo meio político, tem estado com a agenda cheia. A empreitada dele, que passou por Brasília e envolveu o novo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Roberto Perosa, se estendeu por Rio Preto. Depois da conversa na capital federal, Ramalho e Perosa estiveram no escritório do MDB da cidade, com Itamar Borges. Assunto não faltou, mas ainda é muito cedo para fechar o pacote. “Tem muita coisa para acontecer ainda”.
Na atividade
Apesar das muitas conversas e visitas, o secretário de Serviços Gerais não tem deixado o trabalho de lado. Ramalho tem usado as redes sociais para fazer uma espécie de prestação de contas. Entre participações em podcasts e eventos, é possível conferir que o secretário esteve em reunião com representantes de outras pastas e com o secretário do Democracia Cristão, Rubens Pavão. No encontro, Ramalho levou o comandante interino da Guarda Civil Municipal, Alexandre Montenegro, e o mais novo queridinho dele, o vereador Bruno Moura (Patriota).
O silêncio dos incoerentes
Mais de dez dias se passaram desde os ataques de radicais aos prédios dos três poderes, em Brasília, e até agora nada dos vereadores bolsonaristas de Rio Preto se manifestarem. Não há uma linha sobre o acontecimento e nem sobre as consequências. Nem defesa, nem ataques. Mas muito se engana quem acha que só os políticos estão calados. Membros dos grupos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também não estão entre os internautas mais ativos. Eles mudaram nomes de grupos no whatsapp e agora mandam diariamente pedidos de ajuda financeira para os custos com advogados.
Stalkers de votos
Jean Charles (MDB) apresentou um projeto de resolução para mudar a ordem de votação. Segundo o vereador, a proposta surgiu da “necessidade de adequação das regras para evitar falatório”. O parlamentar se referia aos buchichos que correm soltos pelas sessões e pelas audiências públicas de que ele tem um “stalker” de votação. O perseguidor seria Odélio Chaves (Progressistas). O riso daqueles que acompanham as sessões escapa quando dizem: “se o Jean votou contra, o Odélio também vai votar”.
Fim das férias
O recesso do Legislativo ainda não acabou, mas o setor de protocolo já voltou a atualizar o site da Câmara. Novos Projetos de Lei (PL), de Lei Complementar (PLC) e de Resolução (PR) já podem ser consultados. Pelo menos quase todos. Falta ali o arquivo do PL que veio do Executivo e que abre crédito de R$ 1,5 milhão que serão destinados ao pagamento de atividade delegada dos policiais civis e militares que prestarem serviços à Prefeitura. As sessões retornam na próxima terça-feira (24).
Marcha para Jesus
O vice-presidente da Câmara, Anderson Branco (PL), deixou alguns evangélicos com a pulga atrás da orelha. O vereador apresentou um Projeto de Lei para mudar o dia municipal da Marcha para Jesus. Atualmente, o evento municipal é realizado no primeiro sábado subsequente aos 60 dias após o Domingo de Páscoa, assim como o evento nacional disposto em Lei Federal desde 2009. O texto foi de autoria do pastor Sebastião Santos (Republicanos), na época vereador de Rio Preto. A mudança proposta por Branco desagradou porque o evento passaria a ser realizado no dia 19 de março. A data, enquanto aniversário da cidade, é mal vista por ser um feriado e acabar por “esvaziar a marcha”. Outros evangélicos foram além e apontaram que a data é comemorativa por ser o dia de um santo da Igreja Católica, o São José.
Do outro lado
Questionado pela coluna, o pastor e ex-vereador por Rio Preto, que atualmente tem domicílio eleitoral e representa a região de Barretos, não se manifestou. Segundo a assessoria, o deputado estadual Sebastião Santos está de férias e curtindo a família, o que acarreta em demora para responder as mensagens.
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