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Confira os bastidores da política desta quarta-feira, dia 11 de outubro

Jornalista Bia Menegildo traz as principais notícias do poder regional

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INVESTIGAÇÃO

Injúrias, calúnias e difamações contra a pessoa da secretária de Meio Ambiente, Kátia Penteado, viraram caso de polícia. A chefe da pasta, acusada de perseguição aos artistas de rua que se apresentam no Calçadão, procurou o 1º Distrito Policial e registrou um boletim de ocorrência, acompanhada do vereador Jean Dornelas (MDB). O documento diz que um dos contatos da rede social do ex-candidato a vereador, Abner Toffaneli, teria atacado a honra da pessoa da secretária.

TORTA DE CLIMÃO

Abner Toffaneli está como assessor do deputado estadual Valdomiro Lopes (PSB) e tem sido acusado de se vitimizar e estar fazendo tempestade em copo d’água por causa das abordagens dos fiscais de postura. Dizem que ele, oposição ao governo Edinho Araújo (MDB), expõe vídeos dos servidores da fiscalização nas redes sociais como forma de ataque político, orquestrado para desgastar a imagem do prefeito e dos aliados. Na audiência pública que debateu o tema na Câmara, Dornelas chegou a pedir que Abner não usasse a palavra para não “descaracterizar o movimento legítimo” dos artistas de rua.

NO BOLSO

Os presentes na reunião pública defenderam que o músico tem legitimidade em questionar as ações da Secretaria de Meio Ambiente, então ele pode falar e questionar a secretária durante o encontro. Abner não poupou críticas e demonstrou que foi notificado em diversas ocasiões, chegando a receber uma multa de R$ 3 mil. “Por que só eu fui notificado tem três artigos e os demais artistas em um artigo?”, questionou. No meio da discussão, Kátia Penteado recorreu ao secretário de Cultura, Pedro Ganga. Quem fez as vezes da pasta foi o assessor especial, Jorge Vermelho.

PORRADARIA

Vermelho explicou que Ganga não compareceu porque era o último dia de prazo das inscrições de projetos para a Lei Paulo Gustavo e disse que o Conselho Municipal de Cultura não se manifestou sobre a proposta de um decreto enviada ao grupo, anos antes. O atual presidente do Conselho, Lawrence Garcia, explicou que o texto era “infame” aos artistas e, por isso, não foi aprovado. Depois, tratou de esclarecer que não estava à frente do Conselho na época e que iria debater uma nova minuta com os artistas.

BOMBA NOVA

O anúncio de que o empresário Rafael Bernardo estava embarcando de volta no Novo caiu como uma bomba dentro do partido. Ao que tudo indica, a negociação foi, de fato, de cima para baixo e não envolveu o diretório municipal e nem os filiados. A certeza é que a informação pegou muita gente de surpresa. Arnaldo Pontel, atual presidente da agremiação, tratou de lançar uma nota pública dizendo que “não recebeu até o momento nenhum comunicado oficial do partido sobre a mudança de coordenação”. 

SURPRESA

Pontel ainda lamentou que a informação veio a público sem consulta prévia ao Diretório Municipal do partido e esclareceu que alguns filiados ficaram desesperados. “Muita gente me procurou para saber o que estava acontecendo e eu tive que explicar que continuo como presidente e quem fará a liderança do grupo para as próximas eleições serei eu”, afirmou. O comunicado publicado por Rafa Bernardo foi claro ao dizer que o retorno é com a função de liderar o grupo para as eleições municipais de 2024.

TAPETE VERMELHO

O presidente não fechou as portas para o empresário, mas também não se demonstrou muito receptivo às ordens superiores. Pontel comemorou que o partido usará dinheiro público na campanha e fez questão de ressaltar que Rafa Bernardo é bem-vindo, mas não deixou de dizer que o empresário já saiu e voltou por, pelo menos, outras três vezes. “Agora é hora de negociar e buscar legenda para as próximas eleições. Rafa Bernardo está fazendo como todos e correndo atrás. Ele não está errado. É um desespero típico de quem quer sair candidato a todo custo”, disse Pontel.

RAPIDINHO

Rafa Bernardo foi candidato a deputado estadual pelo Novo e, depois da eleição de 2022, passou pelo PSDB e pelo Podemos. Ao retornar para o Novo, o empresário lançou uma nota pública e disse que voltou ao partido “de onde nunca deveria ter saído”. A volta foi a convite do Eduardo Ribeiro, presidente nacional do partido, e Ricardo Alves, presidente estadual, efetivado durante um encontro dos diretórios do país, realizado na capital paulista, no último sábado de setembro. A reacomodação tem tudo para ser espinhosa.

ORGANIZANDO O NINHO

O PSDB publicou que terá nova convenção municipal. As eleições internas foram marcadas para o dia 22 de outubro, um sábado, e serão realizadas na Câmara. O objetivo é recompor o Diretório Municipal, com 39 membros e 13 suplentes. Também irão eleger três delegados e três suplentes para Convenção Estadual. Os Conselhos de Ética e Fiscal, além da Comissão Executiva, devem ser formados na mesma ocasião. O presidente dos tucanos em Rio Preto, Manoel Gonçalves, disse que há dois grupos na disputa.

CHAPA ÚNICA

Os tucanos entraram em acordo e lançaram Manoel Gonçalves como candidato único. Enquanto isso, o Vaz de Lima preferiu ficar em cima do muro e declarou que aguarda a decisão dos diretórios estadual e nacional para definir um destino. O ex-deputado disse que mantém conversa com diversos grupos políticos, mas preferiu não dar nomes. “Vou fazer o anúncio na hora certa. Por enquanto, o correto é dizer que eu estou conversando com muita gente. Hoje mesmo conversei com dois grupos políticos, mas são apenas conversas”, declarou o tucano.

NA TELINHA

Com os pés mais fora do que dentro do Republicanos, o vereador Robson Ricci está prestes a voltar para a televisão e ganhar a admiração dos telespectadores-eleitores. O canal escolhido pelo jornalista, repórter e apresentador é o SBT, onde deverá estrear em 2024. Ricci volta às telinhas em um momento crucial para as próximas eleições. A publicidade, por meio do trabalho, pode fazer o vereador repetir o resultado de 2020, quando foi o candidato mais bem votado da cidade. Apesar da relação com o Republicanos estar muito abalada, ainda tem o Podemos e o PSD de olho no “menino de ouro”.

CONTAGEM REGRESSIVA

Começou a contagem regressiva para as eleições de 2024, mas as conversas estão limitadas aos bastidores. Obviamente tem um ou outro pré-candidato indo para o corpo a corpo, mas a prática ainda não está comum pelas ruas. Prova disso são as feiras livres, onde ainda é possível passear e comer pastel sem ser abordado por políticos. Talvez os espaços estejam subutilizados para campanha ou se trata de um mero esquecimento dos futuros concorrentes. Enquanto isso, a discussão corre solta entre os frequentadores e vereadores, nas sessões da Câmara, em uma clara disputa para ver quem fala mais alto.

DE OLHO NOS SALÁRIOS

Há uma teoria relativamente bem fundamentada passando de boca em boca pelos corredores da Câmara de Rio Preto. O cenário, ainda que hipotético, diz respeito a nova legislatura e aos concorrentes da próxima eleição. Nestas conversas, é colocado que os altos salários, de R$ 16,5 mil, podem atrair candidatos menos midiáticos e politiqueiros. Espera-se que os novos concorrentes, a serem atraídos pelos ganhos, tenham uma qualificação melhor e que desbanquem os chamados “kamikazes”, que entram apenas para causar.  

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