Política
Programa de combate à dengue prevê pagamento extra aos agentes de Saúde
Prefeitura pretende gastar até R$ 442,4 mil no combate à dengue e Chikungunya
A Prefeitura de Rio Preto encaminhou à Câmara um Projeto de Lei que pretende recriar o programa “Rio Preto unida contra o Aedes aegypt”, a ser realizado pela Secretaria de Saúde, com a participação de Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias. O texto prevê gastos de até R$ 442,4 mil em pagamento extra aos profissionais que aderirem aos trabalhos que serão realizados durante oito sábados.
De acordo com o texto, cada profissional que participar de ações como mutirões de limpeza, aplicação de borrifação nas casas e controle de vetores em pontos estratégicos receberá R$ 120 por sábado trabalhado. O valor será pago por meio de transferência do Fundo Nacional de Saúde.
Além dos casos de dengue, outra preocupação da pasta é o aumento dos casos de Chikungunya. Segundo consta na justificativa da proposta, os casos passaram de 14, em 2014, para 122 no ano passado. Neste ano já são 198 novos registros da doença em Rio Preto.
“Uma das principais dificuldades no combate ao vetor é o grande número de imóveis fechados durante a semana e que nos finais de semanas, especialmente aos sábados, é mais provável encontrar os moradores em suas residências autorizando a ação dos agentes comunitários de saúde e agentes de combates a endemias”, consta na justificativa do texto.
A proposta é que o programa siga pelos sábados dos meses de março, abril e maio, podendo ser prorrogado. A Prefeitura espera que até 400 profissionais de saúde, entre Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combates à Endemias, mais 40 supervisores participem das ações com o cumprimento jornada de seis horas por sábado.
O texto não tem data para ser votado em plenário.
Casos
Segundo o último boletim publicado pela Secretaria de Saúde, Rio Preto registrou 1.759 casos da doença entre janeiro e fevereiro. Outros 1.662 seguem em investigação. Não há registros de óbitos até o momento.
“Identificamos a circulação do DENV3 no município, e o risco de epidemia pode chegar a números alarmantes, uma vez que, o vírus não circula há 16 anos no nosso município e que São José do Rio Preto sendo classificada como uma área hiperendêmica, há risco de elevado número de casos graves e óbitos na ocorrência de epidemia por este sorotipo”, consta ainda na justificativa do texto.
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