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Confira os bastidores da política desta sexta-feira, dia 13 de setembro

Jornalista Bia Menegildo traz as principais notícias do poder regional

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Na avenida
O desfile em comemoração ao Dia da Independência do Brasil, no último dia 7 de setembro, levou eleitores rio-pretenses até a Avenida Bady Bassitt e, claro, onde tem povo, tem candidato. No meio da galera estavam Marco Rillo (PT), Marcelo Zola (DC) e coronel Fábio Candido (PL). No alto do palanque, na condição de deputado estadual, estava Itamar Borges (MDB). Valdomiro Lopes (PSB) e Bruno Menendez (PCO) não foram vistos.

Burlando as regras
Itamar contrariou as recomendações da Secretaria de Educação e foi para o palanque acompanhado de Edinho Araújo (MDB). Por lá, ficou na companhia das autoridades presentes, incluindo grande parte da equipe de governo do colega de partido. Alguns candidatos a vereador da base, que foram impedidos de subir no palanque pelos seguranças, reclamaram. E não foram poucos.

No palanque
Além de Itamar e Edinho, estavam presentes ainda o deputado estadual Danilo Campetti (Republicanos) e o vice-prefeito Orlando Bolçone (União Brasil). Bolçone, aliás, assustou muita gente. O ex-secretário de Planejamento teve um pico de pressão alta e precisou ser atendido pela equipe do Samu, que estava de prontidão. Depois de tudo, Bolçone foi espirituoso e levou o incidente na brincadeira. “Passei até mal de ver todos vocês aqui”, disse.

Bons dias e olás
Enquanto isso, os adversários políticos presentes foram para o corpo-a-corpo com os eleitores. Vestido com uma camiseta amarela e verde, coronel Fábio Candido, sem o candidato a vice-prefeito Fábio Marcondes (PL) passou no contrafluxo do desfile, cumprimentando quem estava perto da grade. Zola e Rillo ficaram pelas beiradas, com conversas mais diretas e longas com os presentes.

Denúncias
Faltando menos de 25 dias para as eleições, o clima está esquentando de todo lado. A Justiça Eleitoral está tendo muito trabalho em julgar os diversos pedidos de retirada de conteúdo das redes e do horário eleitoral, além dos direitos de resposta para aqueles que se sentem ofendidos. Em uma destas decisões, o juiz Alceu Correa Junior frisou que um dos apontamentos, feito pela campanha de Marco Rillo, não se encontra dentro da liberdade de expressão.

Calúnia
O caso que levou a tal sentença, que garantiu o uso do tempo de TV de Rillo por Itamar, envolve um rancho. Para a Justiça Eleitoral, a denúncia feita no Ministério Público Federal (MPF) sobre a propriedade do rancho ainda não foi investigada e julgada, portanto, o uso do conteúdo, como se fosse verdade irrefutável, não deve ser feito. O juiz ainda ressaltou que “trata-se de calúnia”, abrindo um caminho para um novo processo.

Induzindo ao erro
Outra decisão garantiu que Itamar use o tempo de propaganda do PL. Neste caso, a Justiça Eleitoral entendeu que a campanha do coronel Fábio Candido faltou com a verdade ao usar o trecho do debate realizado pelo jornal Gazeta de Rio Preto em parceira com a OAB Rio Preto, quando o emedebista disse que votou no presidente Lula (PT) no segundo turno. A equipe de Fábio Candido deixou de colocar que Itamar se corrigiu e isso custou o precioso tempo de TV dele.

Ainda o PCC
Depois que a investigação sobre o interesse da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) ter iniciado, o que não faltou foram dedos apontados. Em entrevista à TV Câmara, para o jornalista Alexandre Gama, o coronel Fábio disse que tinha informações sobre essa movimentação há dois anos, mas não contou o que ele, na condição de comandante da Polícia Militar, teria feito.

“Chute pro gôoorrr de bico”
Na mesma emissora, na mesma rodada de entrevistas, Itamar levantou a bola e chutou falando sobre a época em que Marcondes foi alvo da Polícia Federal (PF) sobre compra de votos. No entanto, as provas foram anuladas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a defesa do vereador alegou que os mandados de busca e apreensão não respeitaram a inviolabilidade da casa do vereador. “Foi pego por compra de voto e ficou comprovado pela PF que tinha membros do PCC apoiando ele”, disse. Se acertou o gol, ninguém sabe ainda.

Disparo em massa
No mesmo dia em que a investigação ganhou a boca do povo, no dia 5 de setembro, um número cadastrado com empresa no WhatsApp, com a foto de uma mulher, disparou uma arte. A imagem mostrava o que parecia ser uma capa de jornal com a manchete “Reunião do PCC com o candidato”, com Itamar em destaque, seguida da mensagem “tire suas conclusoes” (sic). Desde então, o número permanece inativo desde às 22h43, cerca de 10 minutos depois do envio.

Escondido
Itamar ainda chamou a atenção para o fato de a campanha do PL que parece estar “escondendo” a imagem de Fábio Marcondes. O vereador, todos sabem, já foi ferrenho crítico do então presidente Jair Bolsonaro (PL), principalmente durante as discussões da Reforma da Previdência da época. Depois disso, em um embate na Câmara, Renato Pupo (Avante), falou a mesma coisa. “Não vou dar holofote para ele porque nem o candidato está dando, esconde ele”, disse Pupo.

Convocados
Outra história que Pupo falou durante a sessão de terça-feira (10), foi uma reunião que teria sido “convocada” pelo PL. Dizem que chamaram todas as modalidades da Secretaria de Esporte e que pressionaram as pessoas e familiares a votarem no coronel Fábio Candido. Relatos dão conta de que fizeram uma pressão tão grande que teve muita gente que saiu dali dizendo que está à procura de um “candidato muito melhor”.

Tiroteio
O candidato a vereador pelo PL, o Guarda Civil Municipal (GCM) Alexandre Montenegro, afirmou que foi alvo de um ataque à tiros depois de um evento de campanha. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, mas a história não colou junto ao eleitorado. Isso porque, no dia seguinte ao suposto ataque, a emissora SBT divulgou uma pesquisa eleitoral e, pasme, Itamar apareceu pela primeira vez em primeiro lugar no cenário estimulado.

Viralizou
O resultado favorável a Itamar foi fortemente questionado nas redes por aliados dos adversários. Os comentários diziam que a pesquisa é mentirosa, sem esclarecer os motivos. Os dados foram levantados por um instituto que, no passado, realizou pesquisas para Valdomiro Lopes e que apresentou dados que não agradaram as campanhas passadas. No entanto, o que ganhou repercussão foi o narrador durante a apresentação dos dados que falou por duas vezes “Coronel Fábio Marcondes”.

Debate do Lide
Marco Rillo e Bruno Menendez não participaram do embate promovido pelo grupo de empresários do Lide Noroeste Paulista. O primeiro alegou “compromisso inadiável”, enquanto o segundo, problemas de saúde. O embate entre os quatro candidatos foi recheado de trocas de farpas e sobrou os famosos pedidos de direito de resposta. Coronel Fábio Candido descumpriu as regras e o baile seguiu como se nada tivesse acontecido.

Na Saúde
Em sabatina realizada pela Associação Paulista de Medicina (APM), Valdomiro Lopes deixou os entrevistadores visivelmente constrangidos, com direito a protestos deles. O presidente, Dr. Rodrigo Ramalho, o delegado da 8ª Região Distrital, o Dr. Leandro Colturato, e o ex-presidente da APM e da Unimed, Dr. Helencar Ignácio, questionavam sobre soluções aos problemas do setor quando Valdomiro partiu em ataque dizendo que os sabatinadores eram “muito novinhos”, na tentativa de descredibilizar a fala deles. Em dado momento, um deles chegou a ironizar: “tudo se resume a serem novinhos”.

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