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Prefeituráveis têm R$ 3,5 milhões para gastar em campanha

Cerca de 90% dos valores declarados à Justiça Eleitoral são referentes aos repasses dos partidos

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Bia Menegildo/Gazeta de Rio Preto

Os candidatos a prefeito de Rio Preto possuem um total de R$ 3,5 milhões para gastar nas campanhas até as eleições. O levantamento mostra que grande parte do valor é referente a repasses dos partidos. O teto de gastos para cada candidato é de R$ 3,5 milhões. Pela regra eleitoral, o candidato que exceder o limite terá de pagar multa que corresponde a 100% o valor excedido.

De acordo com a prestação de contas dos candidatos no portal DivulgaCand do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Itamar Borges (MDB) é o que mais recebeu recursos até agora. No ranking de doadores, aparece em primeiro lugar o próprio partido, com repasse de R$ 1 milhão por meio do diretório nacional, seguido do coligado PRD, com R$ 500 mil também por meio do diretório nacional, e o candidato, que doou R$ 35 mil.

Do total de R$ 1.535.000,00, Itamar declarou que já gastou R$ 53 mil. As despesas foram descritas como produção de programas para rádio e TV, impulsionamento de conteúdo nas redes sociais e locação de imóveis.

Em segundo lugar está o Coronel Fábio Candido (PL), com R$ 1.040.000,00 para gastar na campanha. As doações foram duas. Uma do diretório nacional do PL, no valor de R$ 1 milhão, e outra do diretório estadual da legenda, de R$ 40 mil, sendo que não há prestação de contas pagas ainda.

Valdomiro Lopes (PSB) é o candidato com mais doadores de campanha. A arrecadação de R$ 625.500,00 vem do diretório nacional do PSB, no valor de R$ 300 mil, e de dois empresários do ramo da construção civil, que somadas chegam a R$ 300 mil. O ex-prefeito declarou que doou R$ 25 mil para campanha e consta ainda uma doação de R$ 500.

O valor gasto pelo pessebista até agora, como consta na declaração junto ao TSE, é de R$ 76.755,99. Os valores foram aplicados em produção de adesivos e materiais impressos, impulsionamento de conteúdo nas redes sociais, locação de imóveis e serviços contábeis.

Em penúltimo lugar, está o candidato Marco Rillo (PT) que recebeu um total de R$ 304.390,00. A maior parte do valor veio da Executiva nacional do partido, R$ 297.390,00, e o restante, R$ 7 mil, de uma apoiadora. O ex-vereador registrou gastos de R$ 5.278,00 com materiais impressos.

A legislação eleitoral também diz que partidos sem representantes na Câmara dos Deputados não têm direito ao chamado Fundo Eleitoral. Nesta situação, está Marcelo Zola (DC) e Bruno Menendez (PCO).

Zola, no entanto, aparece em último lugar, com R$ 35 mil na conta de campanha. Além do próprio candidato, que depositou R$ 10 mil, consta como doador o irmão dele, que contribuiu com a quantia de R$ 25 mil.

Os gastos do candidato estão em R$ 6.990,00. O investimento foi feito em impulsionamento de conteúdo nas plataformas digitais e materiais impressos. Bruno Menendez não recebeu repasses e não tem doações registradas para a campanha.

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