O resultado coloca um cenário favorável para Donald Trump, eleito presidente, que terá apoio da maioria dos congressistas para governar. Os democratas, que tinham maioria nos últimos quatros anos, perdem hegemonia e conquistam, até o momento, 42 cadeiras.
O Congresso dos EUA se divide entre a Câmara dos Representantes, equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil, onde estão em jogo todas as 435 cadeiras. O Senado, de 100 integrantes, tem 34 cadeiras em disputa neste ano.
Reversão republicana
O atual governador da Virgínia Ocidental, Jim Justice, derrotou o ex-prefeito Glenn Elliott na disputa. Justice foi eleito governador pelo Partido Democrata em 2016, mas mudou para o lado republicano pouco depois de assumir o cargo.
Em Ohio, o republicano Bernie Moreno, um ex-vendedor de carros nascido na Colômbia, conseguiu mais uma cadeira no Senado para o partido, superando o democrata Sherrod Brown, que ocupava o cargo desde 2007.
As vitórias de Justice e Moreno reverteram a vantagem democrata de 51 a 49 no Senado. Os republicanos ainda podem ampliar a vantagem com possíveis triunfos em Montana, Wisconsin e Pensilvânia, chegando a 55 dos 100 senadores, o que representaria um enorme poder legislativo.
Representatividade
Pela primeira vez na história, duas mulheres negras ocuparão simultaneamente cadeiras no Senado, após as vitórias das democratas Angela Alsobrooks e Lisa Blunt Rochester em Maryland e Delaware, respectivamente.
Dos mais de 2 mil estadunidenses que já ocuparam cadeiras no Senado, apenas três eram mulheres afro-americanas, incluindo a democrata Kamala Harris.
Na Câmara dos Representantes, a democrata Sarah McBride, 34 anos, foi a primeira pessoa transgênero eleita para o Congresso dos Estados Unidos, onde representará seu estado natal, Delaware. Antes, ela ocupava uma vaga no Senado estadual.
Com informações da AFP.