Redes Sociais

Política

Confira os bastidores da política desta sexta-feira, dia 16 de novembro

Jornalista Bia Menegildo traz as principais notícias do poder regional

Publicado há

em

Não é candidato

O vereador João Paulo Rillo (PSOL) afirmou que não tem interesse em ser presidente da Câmara. O nome dele surgiu como um possível candidato ao cargo, na semana passada, nos bastidores, assim como outros vários nomes de vereadores veteranos. No entanto, Rillo esclareceu que não vai participar da disputa para nenhum dos cargos da Mesa Diretora. “Eu quero liberdade para legislar e não tenho interesse em fazer parte da Mesa”, declarou o vereador.

O assunto do momento

A eleição de presidente da Câmara movimentou ainda mais os bastidores ao longo da semana. O assunto já está em alta faz tempo pelos corredores do prédio, mas ganhou novos ares. Para quem não acompanhou as notícias ao longo da semana, segue um resumo: duas propostas entraram em tramitação. Uma proibia a reeleição para presidente, mesmo que tenha havido uma mudança de mandato, e a outra, proibia os recém-eleitos de concorrerem ao cargo.

Morde

O objetivo, ninguém assume, era impedir que Paulo Pauléra (Progressistas) voltasse à presidência. Por mais que possa parecer absurdo para alguns, em Avaré há uma lei deste tipo. Pauléra, inclusive, achou um disparate dos colegas de plenário, mas é fato que há precedente. O outro texto tinha como justificativa que era necessária experiência de vereador para ocupar o cargo. Na tribuna, Renato Pupo (Avante) chegou a comparar um presidente da Câmara com um magistrado, que precisa de curso para exercer a profissão.

Assopra

As propostas que impunham barreiras aos novatos da Câmara, a partir de 2025, não pegou muito bem. Os textos já foram apresentados com sete assinaturas, mas eram necessários nove votos para aprovar. Parece que o lobbying não foi muito bom e ninguém mais aderiu. A opinião pública, os políticos e os vereadores recém-eleitos também não gostaram. Tinha até manifestação marcada, mas os textos acabaram retirados antes da sessão.

Arregou

Quem fez o pedido para retirar as propostas de tramitação foi o vereador Bruno Moura (PRD). Na tribuna, em tom de desabafo, ele assumiu a atitude e falou que “faltou homem e faltou mulher para honrar com a palavra dada”. Moura não disse nomes e, desta vez, também não deu a entender quem teria recuado e colocado toda a articulação no lixo. Porém, não faltam especulações, como sempre.

“Meu deputado Motta”

O vereador Celso Peixão (MDB) já se posicionou como base em 2025. Eleito pela oposição, já que é do mesmo partido de Edinho Araújo (MDB) e de Itamar Borges (MDB), o papel de crítico do próximo governo já foi completamente descartado. Na tribuna, na sessão da última terça-feira (12), Peixão disse que “precisa do governo” e que vai estar ao lado do “meu deputado Luiz Carlos Motta (PL)” porque está “fechado com o futuro governo”.

Cumprindo promessas

O vice-prefeito eleito, Fábio Marcondes (PL), ainda atua como vereador, apesar de estar na equipe de transição de governo. São muitas tarefas ao mesmo tempo, mas isso tem sido positivo para quem quer acompanhar mais de perto a forma como os eleitos estão tratando de cumprir as promessas de campanha. O vereador disse que a primeira medida a ser tomada será o retorno do horário de aulas das escolas municipais e a possibilidade de os servidores doarem sangue sem perder benefícios.

Transição

Quem acompanha a transição de governo de perto avalia que está tudo em paz, pelo menos por enquanto. Não é que haveria motivos para ter problemas, mas o clima visivelmente tenso da primeira reunião deixou muita gente preocupada. Conforme o previsto, é esperado que o prefeito eleito, coronel Fábio Candido (PL), se preocupe em cumprir as promessas de campanha.

Reforços

Composta inicialmente por três pessoas, a equipe de transição do prefeito eleito ganhou mais nomes nos últimos dias. Além de Maíra Moraes, estrategista de campanha, Fábio Marcondes, o vice-prefeito eleito, e o coronel Rodrigo Carmona, que foi membro da campanha e braço direito do candidato eleito, mais alguns militares entraram no time. Eles fazem parte da equipe de transição como “responsáveis pelos núcleos setoriais de trabalho”.

Divisão

Marcondes ficou com a parte de obras e Carmona, com o Governo e Semae. Maíra ainda não tem definição. Entre os novos nomes, Ricardo Nonato é o porta-voz da equipe de transição, o atual secretário de Esportes, Gustavo Antônio da Silva, ficou com a Emurb e o vereador eleito Klebinho Kizumba ficou com o Esportes. Entre os militares, tenente-coronel Marco Antônio da Silva Rodrigues ficou com a Empro, coronel Nelson Adriano Guiotti, com a Fazenda, capitão médico Rubem Bottas, com a Saúde, e Major Ederson Rocha, com o Trânsito.

Indefinidos

Apesar de não serem nomeados como membros da equipe de transição, há quem aposte que os escolhidos são fortíssimos candidatos à nomeação nas pastas. Isso porque eles têm conhecimento sobre o plano de governo e as expectativas do prefeito eleito. Coronel Fábio Candido afirmou que só vai revelar os escolhidos depois da posse, porém, como já dito anteriormente, não faltam especulações, como sempre.

Ausência

Os nomes que surgiram até agora são diretamente ligados ao PL ou ao próprio coronel Fábio Candido e isto não causou surpresa alguma em quem acompanha a transição de perto. No entanto, tem gente que anda estranhando um certo distanciamento do Novo. O partido fez parte da coligação que elegeu coronel Fábio Candido e, até agora, só Rubem Bottas, militar, está próximo. A família Vaz de Lima e a presidente do Novo, Sandra Reis, ainda não apareceram no cenário.

Desafios

O time de Fábio Candido tem alguns desafios pela frente. Eles precisam desvendar como vão fazer para cumprir as promessas de campanha. A tarefa não é nada fácil. Primeiro, precisam resolver a falta de professores para voltar o horário das aulas nas escolas municipais. Depois, precisam bolar um plano para acabar com os radares da cidade e extinguir a chamada “indústria da multa”. Isso sem esquecer de que precisam acabar com a tarifa do transporte público.

Dúvidas

Por mais que os desafios sejam grandes, há uma expectativa positiva no time do próximo governo. O orçamento é pequeno para o primeiro ano de mandato, mas o PL tem uma grande bancada que pode ajudar o prefeito eleito com verbas e repasses. Do lado do atual governo, ainda ressentidos com a eleição perdida, há quem mostre um sorriso de deboche ao citar o prefeito Edinho dizendo que “ninguém é obrigado a prometer, mas, se prometeu, é obrigado a cumprir”.

Continência

O procurador-geral do município, Luiz Roberto Thiesi, mostrou que é espirituoso durante uma audiência no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ele foi fazer uma defesa presencial de prestação de contas da Prefeitura, na capital paulista, sobre o convênio com a Famerp, assinado em 2015. Antes de começar, no entanto, foi questionado pelo presidente do TCE, Renato Martins Costa: “O senhor já está batendo continência lá em São José do Rio Preto, ou não?”. Thiesi respondeu que “tá faltando pouco”.

Festa

Com todo esse clima de “perdi, mas vou rir da tragédia alheia”, a vida segue. A festa de aniversário do Mercadão, que foi adiada por causa do período eleitoral, aconteceu no fim de semana passado. Edinho, como não seria diferente, foi para o evento acompanhado da esposa, Maria Elza, e de secretários. Itamar não apareceu, mas mandou representante. Ninguém apareceu triste nas fotos.

AS MAIS LIDAS