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Vereadores de Rio Preto aprovam moção de repúdio à fala de Tarcísio

Governador disse, no dia do segundo turno das eleições, que o PCC teria indicado voto em Guilherme Boulos (PSOL)

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Divulgação/TV Câmara

Os vereadores de Rio Preto aprovaram, na sessão da Câmara desta terça-feira (5), a moção de repúdio à fala do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante o segundo turno das eleições na capital paulista. O chefe do Executivo de São Paulo disse, em entrevista coletiva, que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) teria indicado voto no candidato Guilherme Boulos (PSOL).

A moção foi apresentada por João Paulo Rillo (PSOL) e cita que o governador “afirmou, sem apresentar qualquer prova, que o PCC teria orientado voto em Guilherme Boulos (PSOL)”. O documento do vereador de Rio Preto ainda aponta que Tarcísio de Freitas teria dito, ainda durante a coletiva de imprensa, que “teria havido um “salve” do PCC orientando o voto em Guilherme Boulos e que tais informações teriam vindo de “uma ação de inteligência”, onde teria havido “essa interceptação””.

“A declaração de Tarcísio, além de absolutamente irresponsável, representa um evidente abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social, diante da tentativa de influenciar o resultado do pleito”, ressaltou o vereador do PSOL de Rio Preto.

A votação, no entanto, não foi unânime. Pedro Roberto (Republicanos) se absteve e Renato Pupo (Avante) foi contrário. “O governador teria que ter dito isso antes. Aqui em Rio Preto era tudo o PCC e podia falar, mas lá em São Paulo não podia. Estranho isso. Sou contra a moção porque acho que Tarcísio acertou e ressalto que deveria ter dito antes”, afirmou Pupo.

Votações adiadas

A única proposta aprovada durante a sessão foi o Projeto de Resolução do vereador Renato Pupo que trata sobre requerimentos de convocação de secretários. Pelas regras, os pedidos poderão ser feitos de forma verbal, durante a sessão, ou escrita, desde que protocolados com 24 horas de antecedência ao início da sessão.

A norma impõe que o autor do requerimento seja o último a falar e que todos os vereadores têm direito de discutir a favor ou contra o pedido. Os Vereadores que não discutirem o requerimento poderão declarar voto.

Os projetos com pedido de vista devem ser reavaliados pelos vereadores e podem retornar à pauta de votações em sessão ordinária depois do prazo solicitado, a critério do presidente da Câmara.

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