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Confira os bastidores da política desta sexta-feira, dia 13 de dezembro

Jornalista Bia Menegildo traz as principais notícias do poder regional

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Centralizador

A troca de informações entre o futuro governo e o atual tem sido alvo de críticas dos membros da equipe de transição. De um lado, o grupo do prefeito eleito, Coronel Fábio Candido (PL), diz que faltam informações. Do outro, o grupo do ainda prefeito Edinho Araújo (MDB) tem deixado tudo a cargo de um porta-voz, o procurador-geral Luís Roberto Thiesi.

Forte

Thiesi é servidor de carreira e está à frente das decisões jurídicas da Prefeitura de Rio Preto. Procurador de personalidade, já demonstrou que defende o poder público e também já se colocou em situações que foram encaradas como pessoais por alguns. Certa vez, um funcionário público se disse “perseguido por aqueles que exercem o poder sem ter mandato”, sem dizer nomes, mas em clara referência a Thiesi.

Dúvida

O procurador segue no cargo, mas ainda na incerteza de qual papel deverá encarar no próximo governo. Resta saber se ele será mais um dos absorvidos ou dos renegados pelo grupo do Coronel Fábio Candido. No atual governo, Thiesi é tido como um bom estrategista e aliado. O papel dele de destaque na equipe de transição é prova disso.

DRS-15

Depois da saída do médico Guilherme Camargo da Direção Regional de Saúde (DRS) sobraram especulações sobre o próximo nome indicado do secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, para o cargo. O primeiro cogitado foi o médico José Luís Crivellin, o mesmo que disputou a Prefeitura de Rio Preto ao lado do deputado estadual Itamar Borges (MDB).

Declinou

A amizade de campanha eleitoral perdura. Crivellin foi abordado por Eleuses durante um churrasco promovido por Itamar e não quis o cargo, mas indicou o médico André Baitello. Servidor de carreira, o ex-secretário de Saúde de Rio Preto, que já tinha se desligado do cargo de assessor especial da pasta, aceitou o convite de Eleuses. A DRS-15 atende 102 cidades na região.

Conselheiro

O cirurgião-dentista Fernando Araújo está de volta ao Conselho Municipal de Saúde. O órgão tem caráter deliberativo e é sempre visto como importante pelo prefeito de plantão, uma vez que tem o poder de barrar ou aprovar iniciativas. Posto isso, fica claro que não foi por acaso que a equipe de transição se preocupou com as eleições do grupo. No entanto, o eleito foi escolhido por unanimidade e se tornou consenso entre Conselho o próximo governo.

Nova gestão

O mandato de Fernando Araújo é para o biênio 2024-2026. Junto com ele estará o psicólogo Maicon Vijarva, eleito vice-presidente do colegiado com nove votos. “A nova gestão tem como objetivo reforçar a participação social e o controle democrático sobre o sistema de saúde do município, promovendo a construção coletiva de políticas públicas que atendam às demandas da população”, diz o comunicado do Conselho.

Tudo novo

O diretório estadual do Novo destituiu a comissão provisória do partido em Rio Preto. O comunicado foi feito via WhatsApp e pegou muita gente de surpresa. Na prática, significa que não há mais um comando municipal da legenda na cidade. Sandra Reis era a presidente do partido que agora tem como único representante com mandato o vereador Anderson Branco (Novo).

Justificativa

Na nota encaminhada aos filiados consta que “chegou a hora da reestruturação e planejamento para 2026 e para 2028”. Para Branco, uma vitória depois do período eleitoral. O vereador já segue a cartilha dada pela estadual e declarou apoio ao prefeito eleito durante uso da tribuna, na sessão de terça-feira (10). “Mas vou fiscalizar”, ressaltou.

Convocação

Para demonstrar que está de bem com o futuro governo, Branco tentou ajudar a equipe de transição e apresentou requerimento verbal de convocação da secretária de Educação Fabiana Zanquetta. O vereador justificou que era para a chefe da pasta comparecer à Câmara porque não está dando as explicações solicitadas ao grupo do futuro prefeito. Porém, o vice-prefeito eleito Fábio Marcondes (PL) o interrompeu e disse que tudo já estava resolvido.

Resolução

“O Núcleo de Educação relatou dificuldades em estabelecer diálogo com a atual Secretária Municipal de Educação, Fabiana Zanquetta”, consta no comunicado encaminhado à imprensa pela assessoria do prefeito eleito, Coronel Fábio Candido. No entanto, Marcondes disse que tudo já tinha se resolvido no dia anterior, data em que o comunicado foi publicado.

Presidência

O Republicanos oficializou apoio ao PL. Isso significa, nas entrelinhas, que os dois vereadores eleitos pelo partido, Pedro Roberto e Jonathan Santos, devem votar no indicado do partido do próximo prefeito para presidente da Câmara. A disputa, por enquanto, permanece entre o eleito Luciano Julião (PL) e Odélio Chaves (Podemos), sem nenhum novo nome até o momento.

Contagem regressiva

Os vereadores eleitos têm marcado presença nas últimas sessões da Câmara. Aliás, não é incomum encontrar algum pelos corredores, mesmo em dias que não tem sessão. Alguns encaram a situação como uma espécie de “estágio” para que eles aprendam como é o andamento da casa. A diplomação está marcada para o próximo dia 18 e a posse, para o dia 1º de janeiro de 2025.

Igreja

Coronel Fabio Candido visitou o bispo Dom Antônio Emídio Vilar e caprichou no registro postado nas redes sociais. Na legenda, o prefeito eleito escreveu que está buscando “fortalecer laços com a comunidade religiosa e buscar apoio para ações futuras em prol da cidade”. Durante a campanha, coronel Fábio Candido disse que tem interesse em criar uma Secretaria de Assuntos Religiosos.

Na Justiça

João Paulo Rillo (PSOL) não conseguiu abrir a CPI das Terceirizadas na Câmara por meio da Justiça. O juiz Eduardo Garcia Albuquerque, da 1ª Vara da Fazenda Pública, não acatou o pedido do vereador. O magistrado ainda sugeriu que Rillo ingresse com uma ação apropriada, além de ressaltar que, como parlamentar, ele também tem o direito de a qualquer momento pedir outra CPI.

O caso

O requerimento para a abertura da comissão foi assinado por Rillo, Renato Pupo (Avante), Pedro Roberto, Jorge Menezes (PSD) e Robson Ricci (PSD). A sexta assinatura necessária foi do então vereador Diego Mahfouz (MDB), porém o documento foi desconsiderado pelo presidente da Câmara, Paulo Pauléra (Progressistas), a partir de um pedido de Jean Charles (MDB).

Mais vereadores

Rillo ainda pediu que fossem reconsideradas as assinaturas dos vereadores Jean Dornelas (MDB) e de Francisco Júnior (União Brasil). Ambos argumentaram que foram falhas dos gabinetes. “Não se comprovou a manobra política que teria sido engendrada pelo Poder Executivo para atravancar maliciosamente o Requerimento do Vereador impetrante”, consta na decisão.

Demandas

O vereador eleito Abner Tofanelli (PSB) esteve reunido com o sargento Robson Nilson Vicente, maestro da Banda Regimental da Polícia Militar (PM), que integra o grupo de transição no núcleo da Cultura e é o nome cotado para assumir a pasta, no próximo ano. No registro, Abner disse que apresentou sugestões, preocupações e demandas para o setor.

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