Política
Governo de SP destina R$ 12,4 milhões para intensificar o combate à dengue na região
Repasses do Tesouro Estadual alcançam R$ 228 milhões do IGM SUS Paulista para 645 municípios

O Governo de São Paulo anunciou o repasse de R$ 228 milhões do IGM SUS Paulista (Incentivo à Gestão Municipal) para apoiar os 645 municípios no enfrentamento da dengue. A região de Rio Preto receberá o repasse de R$ 12,4 milhões. Durante o evento, que aconteceu na quinta-feira (23), no Palácio dos Bandeirantes, o governador Tarcísio de Freitas também assinou o decreto de criação do Centro de Operações de Emergências (COE) de combate ao Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, chikungunya e Zika.
O Estado de São Paulo registrou 31 municípios em estado de emergência, 25.650 casos de dengue e seis óbitos confirmados, até esta quinta-feira. Para coordenar estratégias e ações de combate ao mosquito, bem como apoiar as regiões no planejamento estratégico, o COE é formado pela Secretaria de Estado da Saúde, Casa Civil, Casa Militar/Defesa Civil, Secretaria de Comunicação, Secretaria da Segurança Pública, Secretaria da Educação, Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Secretaria de Desenvolvimento Social, além do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo e Exército como convidados.
“O enfrentamento da dengue é uma ação conjunta entre o Estado e municípios. Desde o ano passado, adotamos uma série de medidas de combate à doença. Além da antecipação do valor recorde do IGM SUS Paulista, vamos adquirir outros 100 novos equipamentos de nebulização portátil, alcançando um total de 730 unidades, e mais dez máquinas pesadas, elevando para 55 equipamentos acoplados às viaturas”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.
O IGM SUS Paulista é um recurso do Tesouro Estadual para dar suporte aos 645 municípios paulistas, no enfrentamento às arboviroses urbanas.
Veja valores destinados a cada cidade da região:
Adolfo: R$ 35.450,00
Álvares Florence: R$ 36.160,00
Américo De Campos: R$ 79.906,67
Aparecida D’Oeste: R$ 54.960,00
Ariranha: R$ 82.091,67
Aspásia: R$ 21.175,00
Bady Bassitt: R$ 180.130,00
Bálsamo: R$ 92.090,00
Cardoso: R$ 123.710,00
Catanduva: R$ 615.570,00
Catiguá: R$ 79.050,00
Cedral: R$ 78.766,67
Cosmorama: R$ 85.038,33
Dirce Reis: R$ 18.050,00
Dolcinópolis: R$ 24.593,33
Elisiário: R$ 43.656,67
Estrela D’Oeste: R$ 84.200,00
Fernandópolis: R$ 696.800,00
Floreal: R$ 28.840,00
Guapiaçu: R$ 220.870,00
Guarani D’Oeste: R$ 23.286,67
Ibirá: R$ 126.390,00
Icém: R$ 69.691,67
Indiaporã: R$ 45.220,00
Ipiguá: R$ 55.570,00
Irapuã: R$ 81.010,00
Itajobi: R$ 153.310,00
Jaci: R$ 36.610,00
Jales: R$ 410.758,33
José Bonifácio: R$ 188.535,00
Macaubal: R$ 108.986,67
Macedônia: R$ 36.860,00
Magda: R$ 30.860,00
Marapoama: R$ 30.970,00
Marinópolis: R$ 21.010,00
Mendonça: R$ 46.983,33
Meridiano: R$ 31.775,00
Mesópolis: R$ 19.030,00
Mira Estrela: R$ 31.250,00
Mirassol: R$ 303.840,00
Mirassolândia: R$ 49.660,00
Monções: R$ 18.950,00
Monte Aprazível: R$ 256.510,00
Neves Paulista: R$ 89.170,00
Nhandeara: R$ 96.458,33
Nipoã: R$ 53.810,00
Nova Aliança: R$ 71.610,00
Nova Canaã Paulista: R$ 21.280,00
Nova Granada: R$ 218.710,00
Novais: R$ 80.760,00
Novo Horizonte: R$ 208.825,00
Onda Verde: R$ 44.620,00
Orindiúva: R$ 60.983,33
Ouroeste: R$ 89.266,67
Palestina: R$ 110.708,33
Palmares Paulista: R$ 136.910,00
Palmeira D’Oeste: R$ 107.018,33
Paraíso: R$ 32.680,00
Paranapuã: R$ 41.120,00
Parisi: R$ 25.398,33
Paulo De Faria: R$ 104.685,00
Pedranópolis: R$ 24.680,00
Pindorama: R$ 144.816,67
Planalto: R$ 53.700,00
Poloni: R$ 61.660,00
Pontalinda: R$ 47.190,00
Pontes Gestal: R$ 25.760,00
Populina: R$ 48.253,33
Potirendaba: R$ 176.680,00
Riolândia: R$ 128.560,00
Rubinéia: R$ 31.910,00
Sales: R$ 86.413,33
Santa Adélia: R$ 156.390,00
Santa Albertina: R$ 30.180,00
Santa Clara D’Oeste: R$ 21.110,00
Santa Fé Do Sul: R$ 163.980,00
Santa Rita D’Oeste: R$ 24.760,00
Santa Salete: R$ 15.580,00
Santana Da Ponte Pensa: R$ 14.480,00
São Francisco: R$ 32.818,33
São João Das Duas Pontes: R$ 21.291,67
São José Do Rio Preto: R$ 2.345.865,00
Sebastianópolis Do Sul: R$ 35.950,00
Tabapuã: R$ 146.545,00
Tanabi: R$ 262.310,00
Três Fronteiras: R$ 68.320,00
Turmalina: R$ 16.670,00
Ubarana: R$ 32.440,00
Uchoa: R$ 101.910,00
União Paulista: R$ 18.860,00
Urânia: R$ 106.458,33
Urupês: R$ 139.650,00
Valentim Gentil: R$ 160.206,67
Vitória Brasil: R$ 18.520,00
Votuporanga: R$ 800.883,33
Zacarias: R$ 27.840,00
Ações permanentes
O sorotipo 3 da dengue estava com baixa predominância desde 2016, e foi reintroduzido no Estado de São Paulo em 2023, sendo identificado pelo monitoramento das unidades sentinelas para arboviroses. As autoridades reforçam a importância dos cuidados no combate ao mosquito transmissor, destacando que, devido a não circulação prolongada desse sorotipo por um período, grande parte da população encontra-se vulnerável à infecção.
Desde o ano passado, o Governo de São Paulo investiu mais de R$ 225 milhões no combate à dengue. Os valores são referentes à antecipação de R$ 205 milhões do IGM SUS Paulista, aquisição de 6 mil litros de adulticida (inseticida usado no combate a formas adultas do mosquito Aedes aegypti), que teve investimento total de R$ 4,3 milhões. A Secretaria de Estado da Saúde também investiu R$ 9,7 milhões em medicamentos e insumos para o combate à doença. Além disso, foram transferidos R$ 5,1 milhões para os municípios adquirirem repelentes específicos para a população gestante.
Também foram adquiridos 133 equipamentos de nebulização portátil e mais seis de nebulização ambiental, que são acoplados nas viaturas. Toda a rede de leitos hospitalares foi monitorada para atender aos casos graves e de alta complexidade da doença.
Mais transparência
O painel da dengue ganhou mais informações e agora tem dados dos sorotipos em circulação no estado, o Plano de Contingência das Arboviroses Urbanas 2025/2026, além de permitir filtros de dados por município e região. A população pode acessar os dados atualizados no site dengue.saude.sp.gov.br.
A Pasta conta com uma moderna sala de situação para monitoramento do Estado, além da colaboração das prefeituras, que são responsáveis pelos testes e resultados, e pelo preenchimento do sistema de notificação.
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