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Polícia Civil investiga suposta prevaricação de médicos em atendimento à população

Caso foi registrado no 5º Departamento de Polícia, no Jardim Tangará

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A Polícia Civil de Rio Preto vai investigar suposta prevaricação de médicos nos atendimentos aos pacientes nas Unidades Pronto Atendimento (UPAs) da cidade. O caso foi registrado no 5º Departamento de Polícia, no Jardim Tangará, por volta das 12h desta segunda-feira (13), por uma assessora de gabinete do prefeito Coronel Fábio Candido (PL).

De acordo com o boletim de ocorrência, a funcionária informou que foi acionada até a UPA Tangará, no último sábado (11), juntamente com dois agentes da Guarda Civil Municipal (GCM), para encontrarem com o prefeito e com o secretário de Saúde, Rubem Bottas. Ambos estavam no local para averiguar diversas denúncias de demora nos atendimentos.

O registro policial traz ainda que as denúncias recebidas mostram que os médicos foram recomendados a atenderem, no caso de pacientes classificados como não urgentes, até três pacientes por hora ou até menos. “Aparentemente, segundo as denúncias, a ordem partiu dos representantes do sindicato dos médicos para reduzir o atendimento nas UPAs de São José do Rio Preto”, consta no documento.

A servidora solicitou que a equipe policial que fez o registro da ocorrência anexasse prints de conversas, datadas de sábado, além de escala de produtividade dos médicos que comprovariam o atendimento reduzido por parte dos profissionais de saúde.

Prevaricar é crime, de acordo com o Código Penal e tem punição prevista de detenção de três meses a um ano, além de multa, podendo a pena ser aumentada em um terço se o agente ocupar cargo em comissão, direção ou assessor. Caracteriza como prevaricação o ato de retardar a realização de um ato de ofício, deixar de realizar um ato de ofício, realizar um ato de ofício de forma indevida ou praticar um ato de ofício contra a lei.

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