Política
Saúde de Rio Preto abre processo para apurar falta de médicos em UPAs
Denúncias de vereadores mostram que há indícios de que profissionais não estariam cumprindo jornada de trabalho
A Secretaria de Saúde de Rio Preto informou, por meio de nota, que abriu um processo administrativo para apurar possíveis irregularidades no cumprimento de jornada de trabalho de médicos plantonistas e enfermeiros nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade, nesta quinta-feira (9). A denúncia teria partido de vereadores que foram conferir a demora dos atendimentos nos locais.
Um dos vereadores que fez denúncias foi Anderson Branco (Novo). Em frente a UPA Jaguaré, o parlamentar disse que foi intimidado pela médica responsável pela unidade e precisou acionar a Polícia Militar para continuar o trabalho de fiscalização do serviço público.
“Eu quero saber se realmente estas denúncias de moradores da cidade que chegaram até mim são verdade. Quero apurar todos os problemas. São denúncias de médicos fantasmas, que passam o cartão e vão atender em cidades vizinhas ou que vão ainda para a faculdade dar aula ou que atendem em clínicas particulares no horário que deveriam estar aqui nas UPAs prestando serviço para a população”, diz o vereador.
Segundo a nota da Secretaria de Saúde, todas as denúncias foram recebidas e o processo investigativo instaurado irá buscar determinar se diretores clínicos, diretores técnicos, gerentes e demais chefias estão cientes destas práticas. O objetivo é ainda adotar medidas para corrigir ou impedir a continuidade da falta de profissionais.
Confira a nota oficial da pasta na íntegra:
“A Prefeitura de São José do Rio Preto, por meio da Secretaria de Saúde, informa que foi solicitado a abertura de um processo apuratório para investigar possíveis irregularidades na jornada de trabalho de médicos plantonistas e enfermeiros das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do município.
A ação tem como base a denúncias realizadas por vereadores. De acordo com os relatos, há indícios de que alguns profissionais não estariam cumprindo regularmente suas jornadas de trabalho, além de casos em que o registro de ponto seria realizado em um local enquanto o atendimento ocorre em outro, devido a vínculos empregatícios com outras instituições.
O processo investigativo também buscará determinar se diretores clínicos, diretores técnicos, gerentes e demais chefias estavam cientes dessas práticas e, em caso afirmativo, se adotaram medidas para corrigir ou impedir a continuidade da situação.
A Prefeitura reforça seu compromisso em combater quaisquer irregularidades nos serviços públicos, priorizando um atendimento eficiente e de qualidade para toda a população de Rio Preto”.
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