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Confira os bastidores da política desta quinta-feira, dia 19 de junho

Jornalista Bia Menegildo traz as principais notícias do poder regional

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“Bandeira branca”

O vereador Alexandre Montenegro (PL) parece que desistiu dos ataques incessantes ao governo e agora adotou um tom mais ameno. Ao subir na tribuna da Câmara, na sessão da última terça-feira (17), o parlamentar começou brincando ao ameaçar tirar o terno novamente. Antes mesmo de desabotoar, já demonstrou um sorriso, dizendo se tratar de uma brincadeira. Com o rosto iluminado, Montenegro falou tranquilamente.

 

“Pela saudade que me invade”

Durante o discurso, Montenegro revelou que quer diálogo com o governo e com o prefeito Fábio Candido (PL). Eles travam uma disputa política cheia de ataques diretos e indiretinhas. No entanto, agora o vereador fala em paz no governo e abre espaço ao diálogo. Montenegro deixou claro que tem interesse que o projeto sobre impacto de vizinhança para o novo Centro Pop seja sancionado pelo prefeito.

 

“Eu peço paz”

O texto apresentado pelo vereador e aprovado por unanimidade na Câmara prevê que a instalação de centros de acolhimento social, casas terapêuticas e instituições similares passe a depender da realização de um estudo de impacto de viabilidade. O prazo para o prefeito analisar o projeto termina no próximo dia 26 e existe chances reais de ser vetado. Claro que o veto será analisado pelo plenário, mas até lá… haja coração!

 

Várzea

Bruno Moura (PRD) reagiu ao comentário de João Paulo Rillo (PSOL) sobre o vereador estar fazendo “provocações amadoras” na tribuna. A afirmação do psolista foi feita aos trabalhadores terceirizados que estavam sem receber salários e participaram da sessão, na semana passada. Moura discursou dizendo que é realmente um “vereador amador” e que não quer ser “político profissional”. Porém, não parou por aí.

 

Genérico

Moura fez um desabafo sobre a ação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Municipal (Atem) que pretende suspender os repasses para o projeto da Organização da Sociedade Civil (OSC) Maquininha do Futuro. Moura não deu nomes, mas falou que “um sindicato aí, que apagou o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais é um sindicato genérico, um subsindicato, usado para fazer política”.

 

Aparecido

O vereador Tadeu de Lima (União Brasil) finalmente encontrou o caminho da tribuna. Ao discursar, o parlamentar, que foi eleito com a alcunha de Professor Tadeu e adotou outro nome posteriormente, informou que vai usar mais o tempo de fala, sob a justificativa de que não quer ser “vereador de um mandato só”. Parece que só agora Tadeu de Lima descobriu que “quem não se comunica, se trumbica”.

 

Sopa de letrinhas

Jean Dornelas (MDB) se pronunciou depois que a CPI das Terceirizadas foi instaurada na Câmara e não pegou leve. Segundo o vereador, a investigação vai chegar “nos verdadeiros donos das terceirizadas”. Cheio de mistérios, Dornelas disse: “Não estou falando só de GF. Tem mais letrinhas que soam até melhor. Até na FM”. Ele não se alongou, mas teve quem ficou de olhos arregalados no momento.

Pot-pourri

Dornelas ressaltou vários ex-prefeitos e fez um compilado daquelas características que ele julga serem necessárias para uma pessoa no comando da cidade. “A simplicidade e honestidade de Manuel Antunes, o QI elevado de Liberato Caboclo e a inteligência emocional de Edinho Araújo. Este é o prefeito que o povo merece. O problema é quando não tem nenhum desses”, analisou o vereador, com um nítido toque de sarcasmo.

 

Sem volta

A relação entre o prefeito e o vereador Rillo até que demorou para azedar de vez. Na semana passada, o psolista ainda adotava um discurso de diálogo, mas parece que agora acabou. Segundo o vereador, Fábio Candido vendeu uma imagem que não é real, uma vez que já se sabia da situação que a empresa GF enfrentava, e a Prefeitura não teve agilidade em resolver a situação evitando prejuízos aos trabalhadores.

 

Verdades na mesa

Rillo rebateu as críticas de Fábio Candido, que acusou o vereador de espalhar desinformação sobre o pagamento dos trabalhadores terceirizados. O vereador lembrou que o prefeito declarou que a iniciativa de realizar o pagamento dos funcionários da empresa foi inédita. Rillo esclareceu que a Prefeitura já realizou pagamentos anteriormente e prometeu usar a CPI das Terceirizadas para melhor tratar o assunto.

 

Mea culpa

Antes do sorteio para definir os membros da CPI das Terceirizadas, Jorge Menezes (PSD) fez um discurso de mea culpa. O vereador confessou que assinou o requerimento, mas que não havia nenhuma orientação do governo. No entanto, depois da comissão instaurada, ele passou a sofrer retaliações e não estava conseguindo atender pedidos de moradores. “Essa comissão vai respingar no antigo secretário. Não é nesse!”, desabafou.

Rodando

Visivelmente desapontado com a atitude do governo, Jorge jogou a bomba no colo do secretário de Governo, Dr. Tedeschi, e pediu mais ação. O vereador também deu a entender que Márcia Caldas (PL) também está em maus lençóis por ter assinado a CPI. “Vereador tem que ter liberdade, porque a roda-gigante gira e uma hora ainda vão precisar de mim”, declarou Jorge Menezes.

 

A cavalo

Já realizado o sorteio da CPI, o jogo virou para Jorge Menezes e ele não deixou barato. O vereador foi contemplado com o cargo de relator da comissão. Depois do presidente, é o cargo com maior poder dentro da CPI. Já com cara de alívio, Jorge Menezes não ficou calado. “Eu avisei que a roda-gigante girava e já está girando”, afirmou o vereador. O andamento da CPI, mais do que nunca, depende do relacionamento dele com o governo.

 

Intervenção

Na votação do projeto de lei que cria uma premiação para alunos que se destacam, Rillo fez uma defesa no sentido de reprovação do texto, com argumentos que afirma ter colhido com especialistas em educação. Antes de declarar voto, Moura questionou o presidente da Câmara, Luciano Julião (PL), sobre os votos da Comissão de Justiça da Câmara. Julião respondeu que foram três pela legalidade e Moura votou a favor.

 

Diferente

“Se a comissão fala isso, não serei contra”, disse Moura. Apesar de a comissão ter um vereador extremamente legalista, o Odélio Chaves (Podemos), a função do colegiado não fica atrelada à Constituição Federal. O papel da Comissão de Justiça e Redação da Câmara é político, inclusive é formada por políticos. Para ter a certeza da legalidade do texto, Moura deveria ter questionado sobre o parecer da Diretoria Legislativa.

 

Encalhado

No 1º Encontro de Ouvidorias do Noroeste Paulista, realizado na Câmara de Rio Preto, o prefeito Fábio Candido prometeu enviar um projeto criando a Controladoria-Geral do Município (CGM) para fiscalizar os contratos e despesas da Prefeitura. Até o momento, o projeto ainda não chegou no Legislativo, assim como o texto que muda o Conselho Afro de consultivo para deliberativo, prometido há um tempo.

 

Emendas impositivas

A proposta que muda o percentual de repasse para as emendas impositivas foi aprovada pelos vereadores. O texto aumenta de 1,2% para 1,55% o índice da receita líquida do município que poderá ser administrado pelos vereadores. A expectativa é de que o valor fique em torno de R$ 43 milhões. Metade do valor deverá obrigatoriamente ser repassado para a Saúde. O novo percentual já deve entrar no orçamento para 2026.

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