Política
Câmara inicia discussão sobre pagamento de desapropriação de áreas
Mudança no Plano Diretor busca alterações na norma para permitir que fundo de desenvolvimento sustentável possa ser usado para os gastos

A Câmara de Rio Preto iniciou a discussão de uma proposta que permite o uso do Fundo Municipal de Desenvolvimento Sustentável para custear desapropriações no município. A medida faz parte do projeto de lei complementar nº 57/2025, de autoria do Poder Executivo, que altera o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável (Lei Complementar nº 651/2021).
A proposta foi debatida em audiência pública promovida pela Comissão de Obras da Câmara, nesta sexta-feira (31). O encontro foi conduzido pelo vereador Paulo Pauléra (Progressistas), presidente do colegiado, e contou com a presença dos parlamentares Bruno Moura (PRD) e Jonathan Santos (Republicanos), além do presidente da Casa, Luciano Julião (PL), e do vice-prefeito e secretário de Obras, Fábio Marcondes (PL).
O projeto prevê que o município poderá firmar ajustes com pessoas físicas ou jurídicas para custear desapropriações necessárias à ampliação, adequação ou melhoria do sistema viário. Segundo Marcondes, atualmente, quando uma desapropriação é exigida para implantação de um novo loteamento, a construtora precisa repassar o valor ao caixa geral da Prefeitura, que depois realiza o pagamento ao proprietário da área.
Com a mudança, o depósito poderá ser feito diretamente no Fundo de Desenvolvimento Sustentável, que será autorizado a efetuar os pagamentos das desapropriações. A Prefeitura argumenta que o novo modelo dará mais agilidade às obras e reduzirá o impacto sobre o orçamento municipal.
Na justificativa do projeto, o Executivo destaca ainda que os recursos do Fundo poderão ser aplicados não só em indenizações, mas também em ações de urbanização, infraestrutura e conservação de equipamentos e espaços públicos. A proposta determina que os ajustes só poderão ocorrer em casos de utilidade pública ou interesse social, com indenização justa ao proprietário, conforme laudo de avaliação.
O texto ainda não tem data prevista para ser votado em plenário.
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