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Laudo revela que jovem foi estrangulada com corda

IML de Frutal confirma morte da vendedora Kelly Cadamuro, de 22 anos, por asfixia; inquérito será concluído nesta sexta-feira, dia 10, e apontará se houve abuso sexual

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Laudo de necropsia da vendedora Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, revelou na quinta-feira, dia 9, que a causa da morte foi asfixia. No documento do IML (Instituto Médico Legal) de Frutal, em Minas Gerais, consta que o assassinato foi cometido mediante estrangulamento com uso de corda. A vendedora morreu no dia 1º de novembro após dar carona pelo aplicativo WhatsApp, por meio de um grupo Rio Preto/Itapagipe, para Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, que confessou o crime. “O inquérito policial com todas as informações do caso deve ser concluído nesta sexta-feira [dia 10]”, afirma o delegado regional da Polícia Civil, César Felipe Colombari da Silva.

As investigações da Polícia Civil apontam ainda que a vendedora, após ter as mãos e pescoço amarrados pela corda, foi arrastada por pelo menos 30 metros. A polícia aguarda ainda laudo para revelar se houve abuso sexual. “O autor está mentindo quanto às acusações de crime sexual. Ele confessa o latrocínio e a ocultação de cadáver, mas nega que tenha abusado da jovem. Para as investigações está claro. Houve crime sexual. Existem todos os indícios para isso”, afirmou o delegado regional da Polícia Civil.

O corpo de Kelly foi encontrado em um córrego entre Itapagipe e Frutal, ambas cidades mineiras, no dia 2 de novembro, sem a calça e com parte do corpo submerso na água. No mesmo dia, Prado foi preso e confessou o crime. Prado preso no Presídio de Frutal, onde já chegou a ser agredido por outros detentos. A reconstituição do crime foi realizada na manhã de  quarta-feira, dia 8. Ele contou com riqueza de detalhes como matou a jovem. Ele nega ter abusado sexualmente dela. No dia da reconstituição ele usou capuz e colete a prova de balas. 

(Colaboração Luciano Moura)

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