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Simpósio atualiza profissionais de saúde sobre riscos da hipermobilidade

O objetivo do evento é a atualização dos profissionais de saúde, interessados, em tudo o que há de novo no diagnóstico e tratamento deste problema que hoje afeta cerca de 40% da população

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A Síndrome de Ehlers-Danlos (SED)  estará no centro do debate que acontece, no próximo dia 29 de abril, às 10h, no anfiteatro da Famerp (Faculdade de Medicina de Rio Preto), no Simpósio “Informe de Paris: Hipermobilidade e SED”, o evento será ministrado pela fisioterapeuta Neuseli Marino Lamari, professora doutora no assunto.

Ela que esteve recentemente no Congresso Mundial de Hipermobilidade, em Paris, representando o Brasil, ao lado dos cinco mais renomados especialistas do assunto, no mundo.

O objetivo do evento é a atualização dos profissionais de saúde, interessados, em tudo o que há de novo no diagnóstico e tratamento deste problema que hoje afeta cerca de 40% da população. “A situação é grave. Mas aqui ainda não temos esta clareza. Na França, a Síndrome já é considerado um problema de saúde pública”, afirma Neuseli.

A fisioterapeuta observa que quanto mais cedo a Síndrome for diagnosticada, melhor e menos danos ela vai trazer para o portador. O mal afeta muitos atletas que, sem saber da gravidade, se gabam,  por exemplo, de  conseguir fazer movimentos extremados com o corpo, como por os pés na cabeça, entre outros movimentos.

Quem ilustra bem o problema são os circenses, ginastas olímpicos e outros profissionais que, muitas vezes, ganham a vida com a alteração que não tem cura. Entretanto, uma vez bem orientados por um fisioterapeuta especialista, em SED, podem exercer suas tarefas sem agredir a própria estrutura. A fisioterapeuta lembra que muitos desses  atletas ou crianças “elásticas” são, na verdade, portadores de um ou mais subtipos da SED, que é dividida em seis categorias, sendo a hipermobilidade ou frouxidão articular, como é popularmente chamada, a mais frequente alteração, e que se não tratada precocemente,  pode levar a sérias consequências, inclusive à cadeira de rodas. 

Saiba mais

Síndrome de Ehlers-Danlos (SED) é uma doença genética hereditária do tecido conjuntivo. E é considerada uma doença rara. Estatísticas internacionais apontam uma incidência de 1 afetado para 5000 pessoas; porém, vários especialistas acreditam que o número de afetados é muito maior devido à dificuldade diagnóstica. Suas duas características principais: hipermobilidade articular* (não precisa ser em todas as articulações) elasticidade da pele (pode ser em alguns pontos do corpo) e varia muito, pode ser leve (pouco elástica)  ou acentuada (muito elástica).  Em geral, são acompanhadas de: dores articulares crônicas (queixas de mais de três meses)  comprometimentos variáveis de órgãos internos de acordo com o tipo da SED.

Inscrições: (17) 3227-7788

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