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Silicone nos seios não atrapalha a amamentação

Cirurgião plástico afirma ainda que a prótese é feita de um gel coeso, que não vaza e nem escorre, revestido por outra cápsula de silicone

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Uma das principais preocupações das pacientes nos consultórios de cirurgia plástica são as consequências de uma cirurgia de mama para uma futura amamentação. Muitas mulheres querem fazer a cirurgia plástica, mas ficam em dúvida se poderão ou não amamentar. No caso do implante de silicone, a resposta é simples: a prótese não atrapalha em nada na amamentação.

“O implante é colocado atrás da glândula mamária ou atrás do músculo peitoral. Ou seja, não interfere na produção do leite materno. A prótese é feita de um gel coeso, que não vaza e nem escorre, revestido por outra cápsula de silicone. Assim, a mulher poderá dar de mamar para o bebê sem problemas”, afirma o cirurgião plástico Rodrigo Antoniassi, da Clínica Innove, que fica em Rio Preto.

Mas e depois do período de amamentação, será preciso trocar o silicone? O especialista afirma que tudo vai depender das mudanças no corpo da mãe durante a gestação. Se a mãe ganhar muito peso, as mamas também aumentarão muito de tamanho, e depois da amamentação podem ficar um pouco caídas. “Pode ser que aconteça uma sobra de pele, situação comum em mulheres com ou sem silicone. A prótese de silicone continuará intacta. A mama é que terá um formato diferente”, afirma o cirurgião plástico.

Ainda sobre o implante, outro receio comum entre as mulheres é se o silicone dificulta a detecção do câncer de mama. Quando a prótese é implantada atrás da glândula mamária, ela empurra um possível nódulo mais para frente, ajudando na sua detecção por meio da palpação.

Um ano após o implante, a paciente pode fazer uma mamografia normalmente. E outros exames como ultrassom de mamas e ressonância magnética podem ser feitos em qualquer fase do pós-operatório.

 

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