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Taxa de autorização de doação de órgãos chega a 70% em Rio Preto

número divulgado pela Funfarme é maior do que a média de notificações nacionais, que gira em torno de 55%. A informação foi divulgada durante evento em Rio Preto, organizado pela OPO (Organização de Procura de Órgãos) do Hospital Base

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A taxa de autorização de doação de órgãos em Rio Preto chegou a 70% no primeiro semestre deste ano. O número divulgado pela Funfarme é maior do que a média de notificações nacionais, que gira em torno de 55%. A informação foi divulgada durante evento em Rio Preto, organizado pela OPO (Organização de Procura de Órgãos) do Hospital Base. A quinta edição do Encontro das Comissões Intra-Hospitalares de Transplantes (CIHT) termina no sábado, dia 5.

O evento conta com a participação de profissionais de 18 entidades do Noroeste Paulista, que buscam aprimorar a maneira de abordar uma família de um potencial doador de órgãos, no momento em que é informada da morte de um ente. Um dos principais objetivos do encontro é oferecer o curso de “Comunicação em Situações Críticas”, com a participação de médicos considerados referências nacionais em abordagem familiar de potenciais doadores de órgãos. “Esse encontro faz parte da programação que já temos há anos que é no sentido de fazer uma reciclagem, uma espécie de educação profissional com estes profissionais que atuam neste sistema de doação para transplante. Contamos com profissionais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e outros estados. Então reunimos todos, uma vez por ano, e trazemos profissionais com grande experiência para trocar informações e poder aprimorar ainda mais este trabalhado”, afirma o coordenador da OPO João Fernando Picollo.

Além das palestras o encontro conta com aulas teóricas e simulações de abordagem dos profissionais. “A maneira de abordar os familiares em momento tão doloroso é fundamental para a doação. Entender os sentimentos e os comportamentos da família, acolhendo-a é fundamental. Os profissionais do hospital devem ter paciência para que eles se sintam acolhidos e possam decidir com serenidade”, afirma o coordenador do Sistema Estadual de Transplantes de Santa Catarina Joel de Andrade, estado que tem obtido resultados significativos em captação e doação de órgãos. Segundo ele, o que atrapalha a família na hora da decisão de doar os órgãos é o fato desconhecer a vontade do doador. Por isso, é preciso deixar claro em vida a intenção da doação dos órgãos.

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