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Cresce 30% o número de cirurgias estéticas durante a quarentena

O aumento de pelo menos 30% no número de cirurgias plásticas, neste ano, em comparação ao ano passado, pôde ser observado pelo cirurgião plástico Renato Freitas

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A necessidade de ficar em casa e o afastamento compulsório do trabalho, como medida para evitar a proliferação do coronavírus, foram, para muitos, uma oportunidade de realizar a “sonhada cirurgia plástica” planejada por algum tempo.

De acordo com o médico cirurgião plástico, Renato Freitas, da clínica Ateliê da Imagem, as cirurgias mais realizadas nesse período são as mamoplastia (redutoras, para a retirada do excesso de gordura e pele e para garantir a proporção ao restante do corpo), a de prótese de mama (aumento com implantes de silicone, para dar forma e alterar a textura) e a abdominoplastia (remoção do excesso de gordura localizada).

Um dos motivos para mulheres e homens recorrerem aos especialistas foi ter observado mais a própria aparência no período em que são obrigadas a permanecerem mais tempo em casa. Para Renato, as constantes chamadas de vídeo contribuíram para a procura por procedimentos estéticos. “Procedimentos estéticos como laser, botox e preenchimentos também estourou. Achei que não ia ter aumento de preenchedores devido ao uso de máscara, mas eu percebo que as pessoas têm se exposto mais via digital. É onde se acentua mais os ‘defeitos de faciais’, por exemplo, aquelas ruguinhas, aquele lábio que não está do tamanho que gostaria, ou aquela ruga de bigode chinês que incomoda”, afirmou.

De acordo com o médico, a demanda por procedimentos estéticos cresceu e, neste momento, é ainda mais segura, já que o risco de infecção hospitalar só diminui. “Os cuidados com os protocolos de biossegurança só aumentaram. E isso foi muito bom pra cirurgia plástica porque o índice de infecção hospitalar diminuiu como um todo”.

Além disso, para entrar num centro cirúrgico para eliminar os incômodos estéticos é obrigatório que o paciente se submeta ao teste de Covid-19. “E orientado para não se expor aos riscos de contaminação até a data da cirurgia plástica. O fato também de o paciente ficar e em casa pós-operatório diminui o risco dele de infecção. Hoje, o lugar mais seguro que existe é o hospital. É muito maior a probabilidade de ser infectado por coronavírus num supermercado, num shopping, num restaurante do que num hospital, local onde os profissionais da área da saúde sabem como atuar, como prevenir e como tomar cuidado”, finaliza.

 

 

 

 

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