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Lucy Montoro lança novos equipamentos de robótica para reabilitação de pacientes

O Lucy Montoro de Rio Preto é o único do Noroeste Paulista que conta com essas tecnologias de última geração

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No mês em que se é celebrada à inclusão da Pessoa com Deficiência, por meio da campanha Setembro Verde, o Instituto de Reabilitação Lucy Montoro, de Rio Preto, inaugura novos equipamentos de robótica a favor da reabilitação dos pacientes. O Lucy Montoro de Rio Preto é o único do Noroeste Paulista que conta com essas tecnologias de última geração.

O Lucy passará a contar com a tecnologia do Hocoma Andago V2.0, um robô que sustenta o paciente e permite o treino de marcha e equilíbrio, proporcionando maior independência tanto para o paciente, quanto para a equipe multiprofissional. Anteriormente feita em barras paralelas, com auxílio de dois ou mais profissionais, a reabilitação com o Andago V2.0 necessita apenas de um fisioterapeuta acompanhando a reabilitação.

Para a diretora do Lucy Montoro, Dra. Regina Chueire, a tecnologia é uma importante aliada dos pacientes na reabilitação.

“Todos esses equipamentos que vamos utilizar são comprovadamente efetivos na reabilitação. Com eles nós vamos melhorar muito o atendimento ajudando na neuroplasticidade deles com o uso da inteligência artificial, aliada à recursos de imagens, sons e relatórios detalhados possibilitando o terapeuta e demais profissionais evoluírem mais com o tratamento. Além de beneficiar os nossos pacientes do SUS”, ressalta Dra. Regina.

Outro equipamento robótico diferencial do Lucy é o Hocoma Armeo, um exoesqueleto que trabalha a coordenação motora fina dos braços, tirando a ação da gravidade, para que o paciente consiga trabalhar movimentos com maior funcionalidade.

“Na terapia convencional com bolas, elásticos e demais objetos a terapia acaba ficando um pouco maçante e o paciente faz cerca de 30 repetições. Já o robô por ser lúdico, com jogos, nós conseguimos fazer até 200 repetições, estimulando o cérebro por meio das repetições para que ele consiga lapidar o movimento. Ao final de cada sessão, o robô mostra um ranking com uma pontuação e o paciente já fica sabendo da sua evolução durante aquela sessão”, explica a terapeuta Alice Gonçalves.

Como complementos do tratamento multiprofissional o Lucy, a fonoaudiologia conta com moderno equipamento de fotobiomodulação, um laser infravermelho de baixa potência, indolor, capaz de estimular a fibra muscular para melhoria da fala, deglutição e até fibras nervosas como os neurônios.

“A luz infravermelha modula a mitocôndria das células, melhorando a produção de ATP (substrato de energia do corpo), potencializando a melhora muscular, gerenciamento de saliva, olfato, paladar, dores, sensibilidade na boca, entre outras séries de ganhos ao tratamento”, disse a fonoaudióloga Isabele Takeda.

Dentre os modernos equipamentos que o Lucy dispõe atualmente, está o Nirvana, um sistema que projeta um ambiente virtual tridimensional, que transforma a parede e o chão em telas interativas com jogos. Ele usa estimulação neuro-sensorial e adapta o nível de dificuldade de cada exercício às habilidades recém-adquiridas do paciente, em tempo real, reabilitando cabeça, pescoço, braços, tronco e penas, bem como reabilitação cognitiva.

O instituto de reabilitação Lucy Montoro conta com 65 profissionais em equipe multidisciplinar que conta com: médico fisiatra, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, nutricionistas, além de técnicos ortésicos que fazem ou adaptam os equipamentos utilizados pelos pacientes.

Nesses 12 anos de atuação o Lucy realizou 450 mil atendimentos nos mais de 13 mil pacientes foram triados pela instituição. Além de dispensar mais de 19 mil equipamentos entre órteses, próteses, cadeiras de rodas, cadeiras de banho, andadores, muletas, etc. E somente durante a pandemia da Covid-19, o centro de reabilitação realizou 12.189 teleatendimentos.

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