Saúde
Neuromodulação auxilia no tratamento de transtornos mentais, emocionais e dores
Técnica que atua diretamente no sistema nervoso, visa aliviar sintomas, restaurar funções cognitivas e proporcionar qualidade de vida
A neuromodulação tem transformado vidas, atuando diretamente no sistema nervoso, modulando ou alterando a atividade neuronal para tratar diversas condições de saúde. Por meio de estímulos elétricos ou químicos, essa técnica oferece alívio a pacientes com doenças crônicas, dor intensa, transtornos neurológicos, depressão resistente e até doenças neurodegenerativas como o Parkinson.
“É importante destacar que o tratamento com neuromodulação é personalizado, pois cada paciente é único, e as necessidade que ele traz precisam sem avaliadas. Com base no diagnóstico, entendendo a gravidade dos sintomas e as características individuais do paciente, é definido como serão feitas as sessões. Através do acompanhamento criterioso de um profissional capacitado é possível modificar a intensidade e a frequência dos estímulos, para obter os melhores resultados com o mínimo de efeitos colaterais”, destaca a neuropsicóloga e diretora do Instituto da Vida, Joelma Caparroz.
A maioria dos procedimentos de neuromodulação são minimamente invasivos, sendo considerados seguros para o paciente. Entre eles estão a EMT (estimulação magnética transcraniana) e a EET (estimulação elétrica transcraniana) que induzem pequenas correntes elétricas no cérebro, modulando a excitabilidade neuronal e promovendo a plasticidade cerebral.
“A neuromodulação atua no sistema nervoso para melhorar o desempenho cerebral e aliviar sintomas que não respondem a medicamentos convencionais, tendo mostrado excelentes resultados, auxiliando muitas pessoas a recuperaram seu bem-estar e qualidade de vida. Seu objetivo é reorganizar as conexões neuronais, visando aliviar sintomas e restaurar funções cognitivas e emocionais comprometidas”, completa Joelma.
Melhorias promovidas pela neuromodulação
A neuromodulação representa um avanço significativo no tratamento de diversas condições neurológicas e psiquiátricas. Ao modular a atividade cerebral de forma precisa e segura, a técnica oferece novas perspectivas para a recuperação dos pacientes.
Em várias situações há relatos de uma possível diminuição na quantidade de medicamentos utilizados pelo paciente, devido a melhora do quadro geral. No entanto, é fundamental que a neuromodulação seja utilizada de forma responsável.
Tem-se alcançado bons resultados para o alívio de dores crônicas, como quadros de fibromialgia, onde estimula-se o sistema nervoso a bloquear os sinais de dor, proporcionando alívio a pacientes que sofrem de dores debilitantes e resistentes a medicamentos.
Em casos de distúrbios neurológicos como o Parkinson, a neuromodulação pode reduzir a frequência de crises ou controlar tremores.
Para pessoas com ansiedade crônica, TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) e depressão resistente a medicamentos, a neuromodulação pode ajudar a restaurar o equilíbrio químico do cérebro, oferecendo esperança a pacientes que não responderam a outros tratamentos.
Em casos de TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) atua melhorando a atenção, a inibição comportamental e a função executiva.
Em pessoas com TEA (transtorno do espectro autista) a neuromodulação pode auxiliar no tratamento de sintomas como a hiperatividade e as dificuldades sociais.
Aos que buscam recuperação motora, após sofrerem com lesões na medula espinhal ou um acidente vascular cerebral, a técnica pode ajudar na reabilitação, ao estimular áreas cerebrais ou nervos periféricos envolvidos no controle motor.
Além disso, a neuromodulação tem sido utilizada como complemento à psicoterapia, potencializando os resultados terapêuticos e proporcionando uma melhora mais rápida e duradoura no tratamento de transtornos emocionais.
Isso para citar apenas algumas situações onde a neuromodulação poder auxiliar.
“É importante destacar que a tecnologia segue em evolução e termos a possibilidade de personaliza-la para diferentes pacientes e necessidades, faz da neuromodulação uma ferramenta poderosa. Aqui no Instituto da Vida, temos a possibilidade de fazer o tratamento através de vários convênios, para que assim se torne acessível a um número maior de pessoas, tornando possível que busquem ajuda para viver melhor”, conclui Joelma.
A neuropsicóloga e diretora do Instituto da Vida, Joelma Caparroz
Serviço
Instituto da Vida
Telefone: (17) 3014-1616
WhatsApp: (17) 99167-6445
É possível realizar o atendimento através de vários convênios médicos. Consulte as possibilidades.