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Mirassol declara estado de calamidade pública para enfrentamento à dengue

Medida busca conter o avanço da dengue, chikungunya e zika com ações emergenciais e reforço na saúde pública

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Assessoria de Imprensa/Prefeitura de Mirassol

O Prefeito de Mirassol, Edson Antonio Ermenegildo, publicou nesta quinta-feira (23/1) o Decreto nº 6.441, que declara estado de calamidade pública no município em razão do aumento de casos de arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A medida, que já está em vigor, autoriza a adoção de ações emergenciais para o enfrentamento dessas doenças e intensificação das atividades de vigilância e controle.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o decreto permitirá:

Aquisição imediata de insumos, materiais e equipamentos necessários para o combate ao mosquito e assistência aos pacientes;

Contratação de serviços essenciais e, se necessário, servidores por tempo determinado, para atender à demanda emergencial;

Realocação de servidores dentro da pasta para priorizar as regiões mais afetadas;

Suspensão de férias e folgas de agentes de combate a endemias e profissionais das unidades de saúde, reforçando as equipes de campo.

Nesta semana, os agentes de Saúde do município identificaram 82 focos do mosquito da dengue em quintais de residências, o que evidencia a disseminação da doença. O secretário de Saúde de Mirassol, Frank Hulder de Oliveira, reforçou a gravidade da situação e fez um apelo à população:

“Infelizmente as pessoas não estão cuidando dos seus quintais. Encontramos focos nos quintais das residências, não foi em ferro-velho e nem em terrenos abandonados, mas sim em residências. Um dos locais mais encontrados, além dos vasos de plantas, latas e pneus, são os recipientes de água dos animais, que devem ser lavados com detergente diariamente pelo tutor”, explicou Frank.

A gestão municipal também intensificará as visitas domiciliares, priorizando bairros com maior concentração de casos confirmados e denúncias de locais com possíveis criadouros do mosquito. A população pode colaborar denunciando situações de risco, como acúmulo de água parada, por meio dos canais de atendimento da Secretaria de Saúde.

Segundo o decreto, as ações de controle também preveem a prorrogação de contratos e convênios administrativos, assegurando a continuidade de projetos voltados à assistência à saúde dos pacientes e ao bloqueio da transmissão das arboviroses.

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