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13º salário pode ser o início da independência financeira

Artigo escrito por Renata Seldin, doutora em Gestão da Inovação

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Fim de ano chegando e, com ele, o 13º salário. Para muita gente, isso significa uma única coisa: pagar dívidas, acertar boletos atrasados e tentar fechar o ano no zero.

E isso é importante — aliás, é fundamental para quem quer passar por uma transformação profissional, seja mudar de cargo, de empresa, de mercado ou até viver um sabático.

Mas existe um gesto complementar que transforma profundamente a nossa relação com dinheiro, trabalho e futuro: guardar um pequeno pedaço dos nossos ganhos.

Pode ser pouco. Pode parecer simbólico. E é justamente por isso que funciona — porque é um hábito que fica para sempre.

Quando você separa uma parte do que ganha, mesmo que pareça irrelevante, você começa silenciosamente a ocupar outro lugar na própria vida. É o momento em que você deixa de apenas reagir ao que acontece e passa a construir espaço para escolher.

Escolher o trabalho que faz sentido. Escolher quando mudar de carreira. Escolher quando pausar. Escolher formar uma família. Escolher como viver — e não só como pagar contas.

Independência financeira não começa quando sobra muito. Começa quando você decide guardar pouco.

E esse pequeno movimento, repetido, é o ponto de partida para uma vida em que mudar de caminho não dá medo — porque você não está mais preso ao pavor de não conseguir pagar um boleto no fim do mês.

Se der, este ano faça as duas coisas: organize o que precisa ser pago, mapeie e negocie suas dívidas. E guarde um pouco para a sua versão que quer escolher a própria vida.

Renata Seldin é doutora em Gestão da Inovação, com mais de 24 anos de experiência como executiva em consultoria de gestão. Também é autora de “As perdas no caminho” e ministra palestra sobre carreira.

 

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