Cidades
Hospital de Base doa marmitas para moradores da Favela da Vila Itália
Segundo líder comunitário da ocupação, as doações serão feitas todas as terças-feiras

Ontem, 15 de junho, pela primeira vez, a sopa solidária, idealizada pelo Hospital de Base, foi distribuída para moradores da Favela da Vila Itália. Além das 500 marmitas com sopa, 500 salgados com queijo e presunto também foram distribuídos.
A diretora administrativa do hospital, Amália Tieco e o superintendente financeiro, Robson de Pádua, foram pessoalmente entregar as marmitas. “Tudo foi preparado com muito carinho pela nossa cozinha”.
O líder comunitário da Favela, Benvindo Neri Pereira, disse em vídeo divulgado pelo hospital que “ isso fortalece a ocupação e faz com que a gente construa e alimente a população para fazer com que eles não vivam com tanta vulnerabilidade”.
Ele completa agradecendo: “ Quero agradecer ao Hospital de Base por toda essa ação. Ela inclusive será contínua. Toda terça-feira terá essa doação de sopas ou de algum outro tipo de alimento para que nossa população seja alimentada”.
A doutora Amália Tieco conta que o projeto foi uma iniciativa dos funcionários. “ Eles viram que tinha muita gente na pandemia que estava com necessidade de comida. Eles começaram a trazer coisas para fazer a sopa. Começaram pequenos e a cada dia o projeto cresce mais. Todo mundo que ajuda (funcionários e empresários que doam) sente que pode fazer a diferença na pandemia. A solidariedade aflorou e isso dá muita força para gente”.
Se você quiser ajudar pode entrar em contato pelo WhatsApp 17-99622-6614 ou ligue para 3201-5189 e fale com a equipe da Captação de Recursos do Hospital de Base.
Conheça o projeto
A iniciativa de distribuir 500 marmitas de segunda à sexta, teve início em março deste ano. O Centro Espírita Francisco Cândido Xavier foi a primeira instituição de caridade a receber o alimento. Outras instituições fecharam parceria com o HB para a ação.
A preparação dos 200 litros de sopa é diária e feita na cozinha do hospital, respeitando todas as normas sanitárias. Desde março, as entidades beneficiadas buscam a sopa diretamente na Funfarme e distribuem para famílias carentes que atendem.
“Ação partiu dos colaboradores, em conjunto com a diretoria e lideranças, para atender a comunidades carentes que têm passado dificuldades, especialmente neste momento de isolamento. Sabemos que muitas pessoas estão desempregadas e entendemos a alimentação como uma questão de Saúde Pública”, explica Amália Tieco.
O superintendente financeiro da Fundação, Robson de Pádua, ressalta que “o acesso à comida de qualidade é uma causa humanitária, inclusive, e evita que o indivíduo desenvolva uma série de problemas pela falta de nutrição. Então, esta é uma maneira de retribuir à sociedade um pouco do tanto que eles têm feito por nós durante o combate ao coronavírus e promover a saúde”.
O diretor executivo da Funfarme, Jorge Fares afirmou que a atitude é solidária e pode incentivar outras empresas. “Queremos, em primeiro lugar, tentar apaziguar a fome destas pessoas. Tomamos esta atitude porque sabemos que tem várias empresas dispostas a ajudar e servirá de impulso para que elas também promovam ações deste tipo”, conclui o diretor.
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