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Abordagem da PM termina em suposta confusão em Rio Preto

Motorista e mulher se envolvem em briga com policiais; versão do casal contesta conduta da PM

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Reprodução/ imagem ilustrativa

Uma ocorrência de trânsito evoluiu para tumulto, confronto físico e suspeita de embriaguez ao volante na noite deste sábado (27/12) no bairro Residencial Palestra, em Rio Preto.

Segundo informações registradas no boletim de ocorrência, uma equipe da Polícia Militar realizava patrulhamento quando viu um carro parado de forma irregular na rua. Ao tentarem orientar o motorista, os agentes afirmam que ele não obedeceu à ordem de parada e acelerou, seguindo até a frente da própria casa. O veículo foi alcançado poucos metros depois.

Durante a abordagem, conforme relato da PM, o homem teria descido exaltado e partido em direção a um dos policiais, iniciando uma luta corporal. A mulher que estava no automóvel também se envolveu no episódio, interferindo na ação e, segundo os agentes, agredindo-os com tapas e arranhões. Para conter o motorista, foi necessário o uso de força e algemas.

Ainda de acordo com os policiais, o homem apresentava sinais típicos de embriaguez, como odor etílico, olhos vermelhos e dificuldade na fala. Ele teria admitido ter consumido bebida alcoólica e informado que não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O carro acabou recolhido ao pátio, e foram aplicadas diversas autuações previstas no Código de Trânsito Brasileiro.

O casal, porém, deu outra versão. Eles afirmam que voltavam de compras e que o motorista havia parado rapidamente para realizar um pagamento via Pix, sem perceber que os agentes se aproximavam. Segundo o relato, a situação teria se agravado apenas ao chegar na residência, onde dizem ter ocorrido uso excessivo de força por parte da polícia. A mulher negou agressões e afirmou que apenas tentou evitar que o companheiro fosse contido de forma brusca.

Todos os envolvidos apresentaram escoriações leves e foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames. O motorista concordou em realizar exame de dosagem alcoólica por coleta de sangue, feito na Upa Tangará, conforme protocolo. O resultado não foi divulgado.

A Polícia Civil informou que há relatos divergentes a respeito dos supostos crimes de resistência e desacato, e que a confirmação de embriaguez dependerá dos laudos técnicos. O 6º Distrito Policial irá prosseguir com oitivas, análise de documentos e possibilidade de coleta de imagens de câmeras da região.

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