Economia
APAS projeta alta de 3,7% nas vendas de Natal
Associação aponta estabilidade nos alimentos e prevê menor reajuste de preços em oito anos

A Associação Paulista de Supermercados (APAS) projeta um crescimento real de 3,7% nas vendas de Natal deste ano em relação ao mesmo período de 2024. Segundo a entidade, o reajuste médio dos preços dos produtos típicos das ceias será inferior a 1%, o menor registrado desde 2017, cenário que indica um fim de ano com maior folga no orçamento das famílias.
De acordo com o presidente da APAS, Erlon Ortega, a estabilidade dos alimentos ao longo de 2025 favorece a disposição de compra dos consumidores. “Teremos um Natal praticamente sem aumento de preços. Os itens da cesta natalina pararam de subir e até registraram pequenas quedas em alguns momentos. Com mais espaço no orçamento, a expectativa é que o cliente volte a consumir um pouco mais, especialmente nas datas festivas”, afirmou.
A associação atribui a projeção positiva a um conjunto de fatores. Além da melhora do poder de compra observada nos últimos meses, o posicionamento das datas — Natal e Ano-Novo em quintas-feiras — estimula feriados prolongados, viagens, reuniões familiares e, consequentemente, maior demanda por produtos das festividades.
Entre os destaques do período está o panetone, que vem consolidando presença para além do Natal. Dados levantados pela entidade mostram que o volume de vendas do produto cresceu 12% entre janeiro e novembro deste ano, comparado ao mesmo intervalo de 2024, indicando que o item já integra a rotina dos consumidores, impulsionado pelo aumento da renda e pela diversificação de hábitos alimentares.
A APAS também aponta que alimentos que pressionaram o orçamento nos últimos anos mostram trajetória de queda ou estabilidade. Café, arroz e azeite registraram reduções importantes, e as carnes mantêm preços estáveis. O azeite, em particular, ficou mais barato após a revisão do imposto de importação.
Com esse conjunto de indicadores, o setor supermercadista projeta um Natal de maior movimento e de retomada gradual do consumo, favorecido por preços mais comportados e maior confiança das famílias.
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