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Estelionatários novamente são bem sucedidos em golpes pela internet

Estratégias utilizadas são ‘simples’ e já conhecidas nos meios policiais

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Divulgação/Ilustrativa

Mais dois rio-pretenses foram vítimas de estelionatários nesta sexta-feira (23) em Rio Preto. De acordo com informações dos boletins de ocorrência registrados, uma delas tentou comprar móveis a preços baixos por meio de uma página nas redes sociais e o outra enviou Pix para liberação de um empréstimo pessoal.

No primeiro caso, ocorrido no bairro Bela Vista, uma mulher de 26 anos, contou na Central de Flagrantes que no último dia 5 deste mês viu um anúncio no ‘Market Place’ do Facebook de uma página que seguia, que a direcionou para um site de uma suposta loja de móveis e utilidades domésticas.

A vítima se interessou e comprou dois guarda-roupas no valor de R$ 161,82. Ela realizou uma transferência via Pix para uma conta corrente de pessoa física (nome masculino). Os produtos adquiridos deveriam ter sido entregues em até sete dias úteis, com previsão para o último dia 14 de dezembro.

Como não recebeu nada até o presente momento, a mulher fez uma busca pela internet e descobriu que a empresa está ativa e localizada no bairro Gentil Peres, na cidade de Itanhaém (SP). Entretanto, ninguém atende as ligações no local e nem mesmo responde as mensagens enviadas pelo WhatsApp. O caso foi encaminhado para a delegacia correspondente a área dos fatos e será investigado.


Outro golpe

Outra vítima de criminosos cibernéticos foi uma moradora do Parque das Flores 2, de 58 anos. De acordo com o BO, ela recebeu um contato de um número de celular com DDD 011, de uma pessoa que se passou por representante de um banco, lhe oferecendo um empréstimo consignado.

A mulher se interessou pelas ofertas e as conversas foram conduzidas por outra pessoa, também pelo aplicativo de mensagens, em outro número com DDD 011. Ela assinou documentos, enviou uma foto do RG para os golpistas e, em seguida transferiu R$ 253 via Pix, que seria para ‘antecipação de parcelas do valor que seria emprestado’.

Como em diversos casos semelhantes, a vítima transferiu o dinheiro sem desconfiar de nada e sem questionar, mesmo a chave Pix enviada sendo em nome de pessoa física (nome feminino) e não de uma empresa. Ao menos, ela desconfiou quando lhe solicitaram mais dinheiro pelo WhatsApp e fez contato com uma agência da instituição financeira, quando foi informada que se tratava de um golpe.

Após a apresentação da queixa, a vítima foi orientada a apresentar comprovante do Pix na delegacia correspondente a área dos fatos e sobre o prazo de seis meses que tem para representar criminalmente (processar) contra os envolvidos. Este tempo, no entanto, só passa a contar a partir do momento – e se – em que os golpistas seja identificados. O crime será investigado.

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