Economia
Quedas no preço do arroz ajudam a conter inflação em outubro
Saca de 50 kg acumula redução de 51,37% em 12 meses, segundo o Cepea

A forte retração no preço do arroz transformou o cereal em um dos principais freios da inflação registrada nos supermercados paulistas em outubro. O dado integra o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), elaborado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
De acordo com o levantamento, a subcategoria de cereais registrou queda de 2,60% no mês, mantendo o movimento de recuo iniciado no segundo trimestre de 2024. No acumulado do ano, a deflação chega a 17,48% e, em 12 meses, a 17,93%. O comportamento dos preços reflete a boa produtividade das safras e a redução das cotações internacionais, que pressionam para baixo alimentos básicos como arroz, milho e feijão.
O arroz, especificamente, apresentou queda de 4,34% em outubro. Em 12 meses, a deflação chega a 23,60%, com redução de 23,23% no acumulado de 2024 para o consumidor final.
O cenário é explicado pelo avanço da produção nacional e pelo arrefecimento no mercado externo. “Nos últimos meses, conseguimos comprar por valores melhores. Isso facilita segurar os preços nas lojas e ajuda no orçamento das famílias. Quando o preço dá uma trégua, o cliente volta a consumir com mais tranquilidade”, afirma o diretor regional da Apas em São José do Rio Preto, Carlos Eduardo Malaguti.
Dados do Cepea/Esalq mostram que a saca de 50 kg do arroz foi comercializada, em média, a R$ 58,01 em outubro — queda de 51,37% em relação aos R$ 119,29 registrados no mesmo período de 2024.
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