Homem joga cachorro para cima de grupo e é agredido com barra de ferro

Um desempregado de 44 anos apanhou com golpes de barra de ferro na madrugada desta segunda-feira (15) na Vila São Manoel, em Rio Preto e terminou internado no hospital. De acordo com informações do registro policial, o motivo das agressões seria pelo fato da vítima ter ‘instigado’ cachorros a atacar os agressores.

Policiais militares declararam ao delegado que era por volta de 3h, quando foram acionados ao endereço, onde houve um desentendimento entre a vítima e os envolvidos, ocorrendo lesão corporal.

Segundo um segurança de 28 anos, “o pneu do carro de um soldador, 23, furou. Por isso, ele foi até um posto de combustíveis pedir uma chave de roda emprestada. No caminho de volta ao veículo, a vítima, que estava com vários cachorros de rua, ficou os animais a atacar o grupo que estava com o soldador. Um dos cachorros acabou mordendo um motoboy [25 anos] e um auxiliar de produção [23]”.

Na sequência, seguiu o segurança, “eles pegaram uma barra de ferro no mesmo posto e agrediram o desempregado, sendo necessário acionar uma Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros para socorrê-lo. A equipe médica o levou até a UPA Tangará, onde permaneceu em atendimento”. Este fato inviabilizou a coleta da versão da vítima pelos PMs.

Os envolvidos foram levados para a delegacia, onde afirmaram que agiram apenas em legítima defesa, não entendendo porque o desempregado os agrediu, sendo que sequer os conhecia e somente utilizaram a barra de ferro para se defender.

Durante a apresentação da ocorrência, o delegado recebeu informação que a vítima seria encaminhada ao hospital com finalidade de exames para apurar suspeita de trauma (não especificado no documento), resultado das agressões sofridas.

Diante de tudo o que foi narrado, o delegado de plantão determinou a instauração de inquérito policial para apurar melhor o caso, já que as versões apresentadas foram controversas e a situação flagrancial não se confirmou. A barra de ferro foi apreendida e expedida requisição para exame de corpo de delito da vítima, a ser realizado no IML posteriormente.

Por fim, a documentação terminou encaminhada para o distrito policial correspondente a área dos fatos, local em que as apurações vão ocorrer por parte da Polícia Civil de Rio Preto. As vítimas foram orientadas quanto ao prazo de seis meses que têm direito a abrir representação criminal (processo) contra os envolvidos.