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Polícia investiga homicídio de adolescente encontrada enterrada em Nova Granada

Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, estava desaparecida desde dezembro do ano passado; dois foram presos

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Redes Sociais/ PM Divulgação

A Polícia Civil de Nova Granada investiga o suposto homicídio da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, encontrada enterrada na noite da última terça-feira (27/8), em uma propriedade rural da cidade. A vítima estava desaparecida desde o mês de dezembro do ano passado.

Na época, a mãe dela registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São José do Rio Preto, informando que no dia 23 de outubro a filha ligou para ela, mas não disse o local onde estava; na data, ainda segundo o boletim de ocorrência, a jovem parecia estar bem. A mulher falou para a polícia que um homem, que já havia sido relatado em outro boletim de ocorrência, poderia estar envolvido; ele já seria conhecido da vítima.

Algum tempo depois, Giovana teria voltado para casa, mas sumiu pela segunda vez e nunca mais foi vista.

Ontem, a Polícia Militar chegou até a propriedade rural do suspeito após ter recebido denúncias anônimas. O caseiro, de 42 anos, recebeu a equipe e mostrou o local onde ele confessou ter ajudado o patrão a enterrar um corpo.

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem contou que há sete meses o suspeito deu ordens para que ele cavasse um buraco com o auxílio de um maquinário. Quando o patrão, de 45 anos, chegou em uma caminhonete, estacionou o veículo dando ré e parou com a traseira próxima da cova. Ele desceu do veículo e desovou um corpo no buraco, depois avisou o funcionário que havia enterrado o corpo de uma pessoa no local, e que era para ele cobrir com terra e manter segredo sobre o assunto.

Ainda segundo o registro policial, o caseiro afirmou que alertou o patrão sobre a ação se tratar de um crime, mas teria se sentido ‘intimidado’ e continuou trabalhando porque precisava do dinheiro.

Após as informações, os militares começaram a cavar a terra superficialmente até sentirem que havia algo enterrado. Os PMs cercaram a área até a chegada da Polícia Civil, da Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic), da equipe da Perícia Criminalística, Defesa Civil e também do Corpo de Bombeiros, que iniciou as escavações.

O corpo de Giovana foi retirado com cuidado nas escavações e estava em estado avançado de putrefação, com membros e crânio já esqueletizados. No buraco também estavam dois tênis, um anel, uma pulseira, uma correntinha, e uma sacola plástica com um celular danificado e uma mochila contendo roupas e maquiagens.

Após a conclusão dos trabalhos, os restos mortais da vítima foram levados ao Instituto Médico Legal (IML).

A Polícia Militar do 17º Batalhão deu voz de prisão aos dois suspeitos. Na residência do caseiro foram apreendidos celular e uma pistola nove milímetros. Na casa do proprietário do local, foram apreendidos outros celulares e um revólver calibre 22.

Por não haver flagrante do crime, os dois pagaram fiança e foram liberados. As investigações para saber a motivação do crime continuam em andamento.

(Redes Sociais)

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(Divulgação/PM

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