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Quadro de concursados tem redução de 35% em SP, mostra Dieese na Alesp

Sindicalistas defendem o preenchimento de cargos vagos e criticam terceirizações

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Bruna Sampaio/Divulgação

Em pouco mais de duas décadas, o número de servidores concursados teve queda de 35% no Governo Paulista. Os quadros mais reduzidos foram em Educação e Saúde. E na direção inversa, os repasses para terceirizações aumentaram quase 6.000%, no mesmo período (de 1998 a 2020).

A informação é do economista Thomaz Jensen, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os dados foram apresentados em uma audiência pública, realizada na última semana, na Alesp, que debateu concursos e contratação no serviço público.

Citando um projeto que tramita na Casa, a deputada estadual Professora Bebel (PT) afirmou que considera “fundamental a contratação por concurso”. Entre as estratégias traçadas na proposição, estão a confecção do censo do funcionalismo paulista (para levantar os cargos vagos) e a redução de admissão de temporários e terceirizados.

Bebel e o presidente do Sindicato dos Professores Paulistas (Apeosp), Fábio de Moraes, cobraram a ampliação de vagas no edital para professor efetivo publicado pela Secretaria Estadual de Educação.

“Temos 100 mil professores na categoria O [contratados por necessidade temporária] e o Governo apresenta um concurso para 15 mil vagas”, reclamou Moraes.

Em coro, diversos sindicalistas manifestaram descontentamento com as contratações terceirizadas. A estratégia do Governo Paulista, acreditam, visa a precarização e, por consequência, a privatização do serviço público. De forma unânime, eles pediram a nomeação de mais servidores concursados.

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