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Coronel Fábio Candido se manifesta sobre prisão de Bolsonaro

“Nunca havia visto alguém ser preso após um pedido de orações.”, escreveu o prefeito de Rio Preto

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Pelas redes sociais, o prefeito de Rio Preto, Fábio Candido, comentou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. No post, ele publicou imagens da visita de Bolsonaro à cidade em 2024 e criticou a decisão que levou à detenção.

“Sendo policial e professor de Direito Criminal por décadas, nunca havia visto alguém ser preso após um pedido de orações. Não há qualquer fundamento para essa prisão. Resumo em uma palavra: injustiça, feita com o maior líder político do Brasil. Essas imagens são de 2024, durante a visita do Presidente Bolsonaro a Rio Preto, cidade que sempre o acolheu e que hoje lamenta e ora por justiça”, escreveu.

Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22). Em nota, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão ocorre um dia após o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocar, pelas redes sociais, uma vigília de orações em frente à casa onde o ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. No despacho, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que a reunião poderia provocar tumulto e até facilitar “eventual tentativa de fuga do réu”.

O ministro determinou ainda que Bolsonaro participe de audiência de custódia neste domingo (23), por videoconferência, diretamente da Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. O documento também garante atendimento médico integral ao ex-presidente e estabelece que todas as visitas deverão ser previamente autorizadas pelo STF – com exceção de advogados e da equipe médica responsável pelo tratamento dele.

Também na sexta-feira, a defesa de Bolsonaro protocolou pedido para que Moraes conceda prisão domiciliar humanitária, alegando que o ex-presidente sofre de doenças permanentes e necessita de acompanhamento médico intenso. O objetivo é evitar sua transferência para o presídio da Papuda, em Brasília.

Condenado a 27 anos e três meses de prisão no processo referente ao Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e outros réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas. Ele está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, após descumprir medidas cautelares impostas pelo STF, como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com representantes estrangeiros e de utilizar redes sociais direta ou indiretamente.

 

 

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