Cidades
Rapaz nega tráfico, mas acaba delatado por testemunha no Solo Sagrado
Delegado de plantão ratificou a voz de prisão e acusado permanece à disposição da Justiça

A Polícia Militar prendeu um rapaz em flagrante nesta segunda-feira (5) por tráfico de drogas no bairro Solo Sagrado em Rio Preto. De acordo com informações do boletim de ocorrência, PMs informam na Central que estavam em patrulhamento pelo bairro quando por volta de 15h avistaram um rapaz que ficou surpreso com a conversão da viatura e de forma assustada se levantou e deixou cair alguns embrulhos pretos no chão.
A atitude chamou atenção dos policiais, que decidiram fazer a abordagem. Em revista pessoal nada de ilícito foi encontrado com ele, apenas R$ 60 em dinheiro e um telefone celular. As embalagens foram recolhidas e se tratavam de cinco pedras de crack já embaladas e prontas para o comércio.
O jovem negou que os entorpecentes fossem dele e que estivesse traficando no local, mesmo com os policiais reafirmando que viram claramente ele jogar o material no chão. Mas o que o rapaz não contava era que uma testemunha ‘entregasse’ toda a situação.
Uma mulher que passava pelo local fez sinal para que os PMs se aproximassem. A testemunha, que preferiu não se identificar, indicou uma árvore na qual o rapaz guardava mais drogas e afirmou que ele estava desde o período da manhã por ali vendendo os entorpecentes. Ao verificar a dica, PMs localizaram mais 49 pedras de crack idênticas as anteriores.
O acusado recebeu voz de prisão e foi encaminhado até a delegacia junto com o material ilícito, além do dinheiro e do telefone celular. Em depoimento, afirmou ao delegado a família dele estar ciente da prisão, dispensou a presença de advogado e negou que traficasse drogas.
Ainda no depoimento, reafirmou estar no local apenas esperando por um motorista de aplicativo quando foi abordado pelos policiais e que não sabia de nenhuma droga, nem se levantou em momento algum e que o material encontrado na árvore também não lhe pertencia.
O delegado de plantão, no entanto, ratificou a voz de prisão e determinou exames no IML e que o jovem permaneça preso e à disposição da Justiça, que este crime não concede fiança.
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