Cidades
Delegado afirma que morte de ex-chefe de gabinete é tratada como execução
Pablo Frazato foi encontrado morto com um tiro na cabeça

A Polícia Civil investiga como execução o assassinato de Pablo Lourenço Barbarelli Frazato, de 45 anos, ex-chefe de gabinete do vereador Professor Tadeu (União Brasil). O corpo do autônomo foi encontrado na noite de sexta-feira (19), em uma residência no bairro Parque Vila Nobre, na região Leste de Rio Preto. O caso, inicialmente, é tratado como homicídio de autoria desconhecida.
Na manhã desta segunda-feira (22), o delegado Fernando Tedde falou sobre o andamento das investigações e afirmou que não há uma única linha sendo seguida. “Todas as hipóteses estão sendo trabalhadas”, disse.
A Polícia Militar foi acionada por um motorista de 54 anos, tio da vítima. Ele relatou que tinha um encontro marcado com o sobrinho naquela noite e, por volta das 19h, foi até a residência, mas não conseguiu contato por telefone nem ao tocar a campainha. Diante da ausência de resposta, chamou o irmão da vítima, um engenheiro de 44 anos, que possui o controle do portão eletrônico do imóvel.
Ao entrar na casa, os familiares encontraram todas as portas abertas. No quarto principal, Pablo foi localizado caído no chão, de bruços, com um ferimento na cabeça causado por disparo de arma de fogo. A Polícia Militar e o serviço de resgate foram acionados em seguida.
Imagens de câmeras de segurança mostram um homem usando camiseta vermelha e capacete preto entrando na residência por volta das 16h e saindo cerca de três minutos depois. As gravações, no entanto, não permitiram a identificação do suspeito nem do veículo utilizado. Segundo o delegado, o equipamento que armazena as imagens foi recolhido, mas acabou danificado durante a retirada, o que impediu, até o momento, o acesso à íntegra do material.
De acordo com o boletim de ocorrência, não havia sinais de arrombamento, nem indícios de luta no interior do imóvel. Nenhum objeto foi levado e a arma utilizada no crime não foi localizada. Para a polícia, a vítima abriu o portão, o que reforça a hipótese de que conhecia o autor ou acreditava estar recebendo alguma encomenda após o toque da campainha.
O celular da vítima foi apreendido, mas está protegido por senha desconhecida pela família. O aparelho será encaminhado à Polícia Técnica, que tentará acessar o conteúdo com equipamentos especializados. “A investigação ainda está muito no começo”, ressaltou Tedde.
O delegado afirmou ainda que não há indícios de roubo e que Pablo não possuía antecedentes criminais, nem como autor nem como vítima. “Pode ter sido uma abordagem violenta desde o início, em que a vítima foi submetida àquela condição, executada e o autor fugiu”, afirmou.
Questionado sobre eventual relação do crime com a atuação política da vítima, o delegado evitou comentar e disse que as informações estão sendo preservadas. Ele também destacou que diversos elementos foram arrecadados no local e serão analisados, assim como as relações pessoais e profissionais de Pablo, além de seus últimos passos antes da morte.
Apesar da complexidade do caso, o delegado se mostrou otimista quanto à elucidação do crime, mas evitou detalhar as hipóteses para não gerar especulações.
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